Volume \u00e9 11,4% superior ao da safra passada. No milho, o aumento da produ\u00e7\u00e3o deve ser de 20,6%, atingindo 2,1 milh\u00f5es de hectares plantados. MS dever\u00e1 produzir 14,6 milh\u00f5es de toneladas de soja em 2025.
\nBruno Rezende
\nO volume de soja colhida em Mato Grosso do Sul neste ano deve ser 11,4% superior a safra anterior, \u00e9 o que afirmam os dados do Sistema de Informa\u00e7\u00f5es Geogr\u00e1ficas do Agroneg\u00f3cio (Siga-MS). O estado dever\u00e1 produzir 14,6 milh\u00f5es de toneladas do gr\u00e3o nesta safra, que est\u00e1 na reta final de colheita.
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\nConforme o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00e3o, Jaime Verruck, a \u00e1rea da safra deste ano chegou a 4,5 milh\u00f5es de hectares, ou seja, 6,8% maior em compara\u00e7\u00e3o ao ano anterior.
\n“O que chama a aten\u00e7\u00e3o \u00e9 a produtividade estimada, que apesar dos problemas clim\u00e1ticos, foi revisada de 51,7 sacas para 54,4 sacas por hectare, resultando em uma produ\u00e7\u00e3o esperada de 14,6 milh\u00f5es de toneladas.”
\nA expectativa de produtividade inicial era de 13,9 milh\u00f5es de toneladas, com isso, a produ\u00e7\u00e3o final ficou 5% maior, segundo os dados.
\nAinda de acordo com o levantamento, at\u00e9 o dia 28 de mar\u00e7o, a colheita da soja 2024\/2025 alcan\u00e7ava 93% da \u00e1rea acompanhada no Estado. A regi\u00e3o sul estava com a colheita mais avan\u00e7ada, com m\u00e9dia de 94,8%, enquanto a regi\u00e3o central tinha 92%. J\u00e1 a regi\u00e3o norte chegou a 87,5% de m\u00e9dia. A \u00e1rea colhida at\u00e9 a data era de cerca de 4,1 milh\u00f5es de hectares.
\nProdu\u00e7\u00e3o de milho
\nNo milho, a estimativa para a safra de inverno, tamb\u00e9m conhecida como “safrinha”, que acontece entre junho e setembro, indica que a \u00e1rea cultivada deve atingir 2,1 milh\u00f5es de hectares.
\nA produtividade m\u00e9dia deve ser de 80,8 sacas por hectare. A produ\u00e7\u00e3o est\u00e1 estimada em 10,1 milh\u00f5es de toneladas, representando um aumento de 20,6% em compara\u00e7\u00e3o com o ciclo anterior.
\nConsequ\u00eancias das chuvas
\nConforme o levantamento, cerca de 2,2 milh\u00f5es de hectares est\u00e3o afetados pela falta de chuvas, representando 51% da \u00e1rea total. As lavouras mais prejudicadas foram as implantadas entre setembro e outubro.
\nEntre dezembro e janeiro, houve uma redu\u00e7\u00e3o dr\u00e1stica nas chuvas. O primeiro m\u00eas do ano, considerado crucial para a cultura da soja no estado porque concentra o per\u00edodo de enchimento de gr\u00e3os, foi o mais atingido pela escassez. J\u00e1 a porcentagem de colheita est\u00e1 2,4 pontos percentuais abaixo da m\u00e9dia dos \u00faltimos cinco anos.
\nLevantamento
\nOs dados do levantamento s\u00e3o do Sistema de Informa\u00e7\u00f5es Geogr\u00e1ficas do Agroneg\u00f3cio (Siga-MS), ferramenta da Secretaria e Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00e3o, em parceria com a Associa\u00e7\u00e3o dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS) e Sistema Famasul.
\nA pesquisa \u00e9 feita junto \u00e0s empresas de assist\u00eancia t\u00e9cnica, produtores rurais, sindicatos rurais e empresas privadas localizadas nos munic\u00edpios produtores de soja e milho em Mato Grosso do Sul. Segundo o secret\u00e1rio, os dados finais da safra poder\u00e3o sofrer mudan\u00e7as por se tratar do in\u00edcio da amostragem.
\nVeja v\u00eddeos de Mato Grosso do Sul:<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"