{"id":49209,"date":"2025-04-03T10:53:13","date_gmt":"2025-04-03T13:53:13","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/agencia1\/49209"},"modified":"2025-04-03T10:53:13","modified_gmt":"2025-04-03T13:53:13","slug":"bangcoc-recebe-chefe-da-junta-de-mianmar-para-cupula-regional-apos-terremoto","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/agencia1\/49209","title":{"rendered":"Bangcoc recebe chefe da junta de Mianmar para c\u00fapula regional ap\u00f3s terremoto"},"content":{"rendered":"
Sai Aung MAIN <\/p>\n
O chefe da junta militar de Mianmar, isolado por grande parte da comunidade internacional, chegou a Bangcoc nesta quinta-feira (3) para uma c\u00fapula regional ap\u00f3s o terremoto devastador que deixou mais de 3.000 mortos em seu pa\u00eds, relataram jornalistas da AFP. <\/p>\n
Desde o golpe militar contra o governo civil da ganhadora do Pr\u00eamio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, em 2021, os pa\u00edses do sudeste asi\u00e1tico n\u00e3o convidam l\u00edderes birmaneses para essas reuni\u00f5es. <\/p>\n
No entanto, o l\u00edder da junta, Min Aung Hlaing, compareceu pessoalmente a uma c\u00fapula na capital tailandesa entre os sete pa\u00edses que fazem fronteira com o Golfo de Bengala, onde discutir\u00e1 a resposta ao terremoto da \u00faltima sexta-feira. <\/p>\n
Entre os l\u00edderes que j\u00e1 chegaram a Bangcoc est\u00e3o o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o chefe de Governo interino de Bangladesh, Muhammad Yunus. <\/p>\n
O terremoto de magnitude 7,7, de pouca profundidade, matou mais de 3.000 pessoas e causou destrui\u00e7\u00e3o generalizada em Mianmar, um pa\u00eds empobrecido dizimado por quatro anos de guerra civil ap\u00f3s um golpe militar.<\/p>\n
Um porta-voz da junta, Zaw Min Tun, disse que 3.085 pessoas morreram, 341 est\u00e3o desaparecidas e 4.715 ficaram feridas no terremoto de magnitude 7,7 ocorrido seis dias atr\u00e1s. <\/p>\n
Este funcion\u00e1rio tamb\u00e9m explicou que recebeu quase 1.000 toneladas de suprimentos de emerg\u00eancia e equipamentos de resgate de 17 pa\u00edses. <\/p>\n
Muitas na\u00e7\u00f5es enviaram assist\u00eancia ap\u00f3s o terremoto, mas as telecomunica\u00e7\u00f5es prec\u00e1rias, a infraestrutura danificada e as hostilidades entre militares e grupos rebeldes complicam os esfor\u00e7os de socorro. <\/p>\n
Na quarta-feira, a junta militar anunciou um cessar-fogo tempor\u00e1rio das hostilidades para concentrar todos os esfor\u00e7os na entrega de ajuda. Anteriormente, os principais grupos rebeldes e dissidentes haviam tomado a mesma medida.<\/p>\n
Na cidade devastada de Sagaing, no centro do pa\u00eds e a cerca de 15 quil\u00f4metros do epicentro do terremoto, equipes da AFP viram filas de centenas de pessoas em um ponto de distribui\u00e7\u00e3o de ajuda humanit\u00e1ria.<\/p>\n
“Temos um po\u00e7o com \u00e1gua pot\u00e1vel, mas n\u00e3o temos combust\u00edvel nem bomba d’\u00e1gua”, disse Aye Thikar, uma religiosa de 63 anos. <\/p>\n
A Tail\u00e2ndia, como anfitri\u00e3 da c\u00fapula regional do BIMSTEC, prop\u00f4s uma declara\u00e7\u00e3o conjunta aos pa\u00edses participantes sobre o impacto do terremoto. <\/p>\n
O choque s\u00edsmico atingiu Bangcoc com for\u00e7a e deixou 22 mortos e dezenas de desaparecidos depois que um arranha-c\u00e9u em constru\u00e7\u00e3o desabou.<\/p>\n<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
O chefe da junta militar de Mianmar, Min Aung Hlaing (centro), visita sobreviventes do terremoto em um hospital em Naypyidaw, capital do pa\u00eds, em 28 de mar\u00e7o de 2025Sai Aung Main Sai Aung MAIN O chefe da junta militar de Mianmar, isolado por grande parte da comunidade internacional, chegou a… Continue lendo