{"id":48561,"date":"2025-04-02T15:28:12","date_gmt":"2025-04-02T18:28:12","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/agencia1\/48561"},"modified":"2025-04-02T15:28:12","modified_gmt":"2025-04-02T18:28:12","slug":"idosa-descobre-que-pedra-usada-por-anos-como-batente-de-porta-vale-mais-de-1-milhao-de-dolares","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/agencia1\/48561","title":{"rendered":"Idosa descobre que pedra usada por anos como batente de porta vale mais de 1 milh\u00e3o de d\u00f3lares"},"content":{"rendered":"
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Uma pedra de 3,5 kg usada por d\u00e9cadas como batente de porta em uma casa na Rom\u00eania revelou-se um dos maiores fragmentos de \u00e2mbar j\u00e1 encontrados. O mineral, conhecido como rumanita, foi avaliado em aproximadamente \u20ac1 milh\u00e3o (cerca de R$ 6 milh\u00f5es), segundo o jornal El Pa\u00eds.<\/p>\n

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Idosa descobre que pedra usada por anos como batente de porta vale mais de 1 milh\u00e3o de d\u00f3lares \u2013 Foto: Divulga\u00e7\u00e3o\/Museu do Condado de Buz\u0103u\/ND<\/p>\n<\/div>\n

A dona da casa, uma idosa que vivia na vila de Colti, encontrou a pedra em um leito de riacho no sudeste da Rom\u00eania. Sem reconhecer seu valor, ela a utilizou como um simples apoio para manter a porta aberta. Mesmo quando ladr\u00f5es invadiram sua resid\u00eancia, a pedra passou despercebida. Apenas ap\u00f3s sua morte, em 1991, um parente que herdou o im\u00f3vel suspeitou que o objeto poderia ter mais valor do que aparentava.<\/p>\n

O fragmento foi vendido ao estado romeno e analisado por especialistas do Museu de Hist\u00f3ria de Crac\u00f3via<\/strong>, na Pol\u00f4nia, que determinaram sua idade entre 38 e 70 milh\u00f5es de anos. Desde 2022, a rumanita est\u00e1 exposta no Museu Provincial de Buz\u0103u.<\/p>\n

O que \u00e9 a pedra do \u00e2mbar?<\/h2>\n
\"Arvore<\/p>\n

O \u00e2mbar \u00e9 uma resina fossilizada de \u00e1rvores que data de milh\u00f5es de anos \u2013 Foto: Divulga\u00e7\u00e3o\/Museu do Condado de Buz\u0103u\/ND<\/p>\n<\/div>\n

O \u00e2mbar<\/strong> \u00e9 uma resina fossilizada de \u00e1rvores que data de milh\u00f5es de anos. Com o tempo, essa subst\u00e2ncia viscosa endurece e adquire tonalidades quentes, tornando-se um material amplamente apreciado na joalheria.<\/p>\n

Estudos publicados no Journal of Organic Geochemistry indicam que o \u00e2mbar pode preservar inclus\u00f5es biol\u00f3gicas, como insetos e fragmentos de plantas, contribuindo para pesquisas paleontol\u00f3gicas e biol\u00f3gicas.<\/p>\n

Na Rom\u00eania, o \u00e2mbar \u00e9 extra\u00eddo da regi\u00e3o de Colti desde a d\u00e9cada de 1920. A rumanita \u00e9 particularmente valorizada por suas cores avermelhadas profundas, diferenciando-se de outras variedades, como o \u00e2mbar do B\u00e1ltico.<\/p>\n

Casos semelhantes<\/h2>\n

A descoberta lembra a hist\u00f3ria de um homem em Michigan, nos Estados Unidos, que utilizou um meteorito como batente de porta por anos antes de descobrir que a rocha espacial valia cerca de US$ 100 mil.<\/p>\n

Casos como esses evidenciam a import\u00e2ncia da ci\u00eancia na identifica\u00e7\u00e3o e valoriza\u00e7\u00e3o de minerais raros. Pesquisadores recomendam que objetos incomuns encontrados na natureza sejam analisados por especialistas, pois podem ter relev\u00e2ncia hist\u00f3rica, cient\u00edfica e econ\u00f4mica.<\/p>\n

\"Pedra<\/p>\n

O \u00e2mbar \u00e9 extra\u00eddo da regi\u00e3o de Colti desde a d\u00e9cada de 1920 \u2013 Foto: Divulga\u00e7\u00e3o\/Museu do Condado de Buz\u0103u\/ND<\/p>\n<\/div>\n

Quem diria que um simples batente de porta poderia valer uma fortuna?<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Uma pedra de 3,5 kg usada por d\u00e9cadas como batente de porta em uma casa na Rom\u00eania revelou-se um dos maiores fragmentos de \u00e2mbar j\u00e1 encontrados. O mineral, conhecido como rumanita, foi avaliado em aproximadamente \u20ac1 milh\u00e3o (cerca de R$ 6 milh\u00f5es), segundo o jornal El Pa\u00eds. Idosa descobre que… Continue lendo → <\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[],"class_list":["post-48561","post","type-post","status-publish","format-standard","hentry","category-sem-categoria"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/48561","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=48561"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/48561\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=48561"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=48561"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=48561"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}