Segundo o Presidente da Associa\u00e7\u00e3o, a paralisa\u00e7\u00e3o segue at\u00e9 ter\u00e7a-feira (1\u00ba) em todo o pa\u00eds. Parte dos entregadores por aplicativos de Teresina iniciaram, nesta segunda-feira (31), uma paralisa\u00e7\u00e3o que seguir\u00e1 at\u00e9 ter\u00e7a-feira (1\u00ba), segundo a associa\u00e7\u00e3o de trabalhadores por aplicativo da capital.
\nA associa\u00e7\u00e3o da categoria n\u00e3o informou quantos trabalhadores aderiram ao movimento, que faz parte de uma paralisa\u00e7\u00e3o da classe em todo o pa\u00eds, organizada pela Alian\u00e7a Nacional dos Entregadores de Aplicativos (Anea).
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\nEm entrevista ao Bom Dia Piau\u00ed, o presidente da categoria em Teresina, Pedro Higino, informou que a paralisa\u00e7\u00e3o ocorre para reivindicarem uma s\u00e9rie de melhorias como o reajuste para R$ 10 no pagamento das taxas m\u00ednimas de entregas, que segundo ele, deve “acompanhar a infla\u00e7\u00e3o”.
\n“Tudo aumentou, combust\u00edvel, manuten\u00e7\u00e3o, tudo subiu e hoje os custos de manuten\u00e7\u00e3o dos trabalhadores de aplicativos representam quase 70% dos seus ganhos.”, informou Pedro Higino.
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\nAl\u00e9m disso, a categoria reivindica mais seguran\u00e7a e a implementa\u00e7\u00e3o de pontos de apoio. “N\u00f3s n\u00e3o temos um bebedouro. Nos reunimos em pra\u00e7as, esquinas, cal\u00e7adas e a qualquer momento podemos ser v\u00edtima de assalto”, disse.
\nA classe reivindica tamb\u00e9m a amplia\u00e7\u00e3o do Programa CNH Social, que oferta carteira de motorista gratuita para alguns grupos sociais, para abranger os entregadores de aplicativos.
\n“Nossa categoria tem mais de 50% dos trabalhadores sem CNH. Eles rodam assim n\u00e3o \u00e9 porque querem, \u00e9 porque infelizmente n\u00e3o sobra dinheiro para custear essa habilita\u00e7\u00e3o devido ao custo elevado e as taxas que n\u00e3o tem reajuste h\u00e1 muitos anos”, afirmou Pedro Higino.
\nPedro Higino falou sobre a “rota dupla”, que ocorre quando um motorista sai para fazer realizar v\u00e1rias entregas em uma mesma viagem e recebe da empresa do aplicativo apenas o referente a uma viagem. Para ele, seria mais justo que o pagamento fosse feito de forma integral.
\nSobre os aplicativos de transporte de passageiros, a classe pede que o pagamento m\u00ednimo por quil\u00f4metro rodado seja de R$ 2. Eles aguardam uma resposta das empresas e informam que as empresas tem conhecimento da paralisa\u00e7\u00e3o.
\nEntregadores de aplicativo
\nMarcos Serra Lima\/G1
\n*Caroline Rosario, estagi\u00e1ria sob supervis\u00e3o de Lucas Marreiros.
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