{"id":45926,"date":"2025-03-30T15:44:21","date_gmt":"2025-03-30T18:44:21","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/agencia1\/45926"},"modified":"2025-03-30T15:44:21","modified_gmt":"2025-03-30T18:44:21","slug":"para-tem-indices-de-mortalidade-infantil-acima-da-media-nacional-aponta-estudo","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/agencia1\/45926","title":{"rendered":"Par\u00e1 tem \u00edndices de mortalidade infantil acima da m\u00e9dia nacional, aponta estudo"},"content":{"rendered":"

Estado teve aumento de 2,3% nas mortes de crian\u00e7as de at\u00e9 um ano; e de 1,9% entre crian\u00e7as de at\u00e9 5 anos de idade entre 2022 e 2023, segundo levantamento da ONG Funda\u00e7\u00e3o Abrinq, com dados do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. Par\u00e1 tem aumento nos \u00edndices de mortalidade infantil.
\nReprodu\u00e7\u00e3o\/RBS TV
\nO Par\u00e1 registrou \u00edndices de mortalidade infantil acima da m\u00e9dia nacional. O aumento dos \u00f3bitos foi de 2,3% entre crian\u00e7as com at\u00e9 um ano de idade e de 1,9% entre crian\u00e7as at\u00e9 5 anos de idade.
\nO estado registrou m\u00e9dia de 15 mortes a cada cem mil nascidos vivos com at\u00e9 1 ano em 2023 – m\u00e9dia acima da nacional, que ficou em 12,6 no per\u00edodo.
\n\u00c9 o quinto pior \u00edndice entre os sete estados do Norte, regi\u00e3o que teve patamares mais altos que a m\u00e9dia nacional, com aumento de 5,3% entre 2022 e 2023.
\nJ\u00e1 em rela\u00e7\u00e3o a crian\u00e7as de at\u00e9 5 anos de idade, o Par\u00e1 tamb\u00e9m teve aumento de 4% desde 2015, na s\u00e9rie hist\u00f3rica; e 1,9% entre 2022 e 2023.
\nA m\u00e9dia do estado ficou em 18,1 mortes a cada mil crian\u00e7as at\u00e9 5 anos, n\u00famero que tamb\u00e9m ficou acima da nacional – 15 a cada mil nascidos vivos. \u00c9 o quinto pior registro entre os estados do Norte, atr\u00e1s de Roraima (33,3); Amap\u00e1 (25,9); Amazonas (21,2); Acre (20,7).
\nNesta faixa et\u00e1ria, a regi\u00e3o Norte tamb\u00e9m teve \u00edndica acima da m\u00e9dia nacional, com aumento de 10% entre 2015 e 2023; e de 5,4% entre 2022 e 2022, registrando crescimento constante.
\nOs estudo “Cen\u00e1rio da Inf\u00e2ncia e Adolesc\u00eancia no Brasil” \u00e9 realizado anualmente com os dados mais recentes do Censo Demogr\u00e1fico e outras fontes oficiais.
\nA publica\u00e7\u00e3o investiga indicadores sociais, como pobreza, desnutri\u00e7\u00e3o, educa\u00e7\u00e3o, trabalho infantil e foi divulgada pela ONG Funda\u00e7\u00e3o Abrinq, com dados do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.
\nSuperintendente da Funda\u00e7\u00e3o Abrinq, Victor Gra\u00e7a afirmou que o estudo revela desafios que demandam respostas r\u00e1pidas e integradas” do Poder P\u00fablico.
\n“Essas informa\u00e7\u00f5es s\u00e3o essenciais para direcionar a\u00e7\u00f5es que assegurem os direitos e melhorem as condi\u00e7\u00f5es de vida das crian\u00e7as e dos adolescentes no Brasil\u201d.
\nO g1 solicitou informa\u00e7\u00f5es sobre as pol\u00edticas p\u00fablicas para combater a mortalidade infantil no Par\u00e1, mas ainda n\u00e3o havia obtido resposta at\u00e9 a publica\u00e7\u00e3o da reportagem.
\nDados
\nNo Brasil, as mortes de crian\u00e7as com at\u00e9 um ano continuou elevada. Em 2023, a taxa foi de 12,6 mortes a cada mil nascidos vivos – o segundo maior valor desde 2015.
\nJ\u00e1 a mortalidade na inf\u00e2ncia – \u00f3bitos de crian\u00e7as com at\u00e9 5 anos – o \u00edndice foi de 15 mortes por mil nascidos vivos, – maior registro em nove anos.
\nO estudo aponta que os n\u00fameros “refletem desafios persistentes na garantia de condi\u00e7\u00f5es de sobreviv\u00eancia durante a primeira inf\u00e2ncia”.
\nPobreza e desnutri\u00e7\u00e3o
\nO levantamento mostra que a situa\u00e7\u00e3o de pobreza \u00e9 mais severa ente crian\u00e7as e adolescente.
\nSegundo o dado mais recente, em 2023, mais de 26% da popula\u00e7\u00e3o brasileira – o que representa 57 milh\u00f5es de pessoas – estava em situa\u00e7\u00e3o de pobreza, com renda mensal per capita inferior a meio sal\u00e1rio-m\u00ednimo (R$ 651,00). Entre elas, 9,2% viviam em extrema pobreza, com menos de um quarto do sal\u00e1rio-m\u00ednimo (R$ 325,50) por m\u00eas.
\nNo caso da primeira inf\u00e2ncia – at\u00e9 6 anos de idade, o n\u00famero de crian\u00e7as em situa\u00e7\u00e3o de pobreza \u00e9 de 9,4 milh\u00f5es – percentual que \u00e9 de 53,3% na regi\u00e3o Norte. J\u00e1 a pobreza extrema atinge 16,7% das crian\u00e7as de at\u00e9 6 anos – 3,3 milh\u00f5es de crian\u00e7as.
\nOutros dados relevantes do estudo:
\nTaxa de desnutri\u00e7\u00e3o entre crian\u00e7as de at\u00e9 5 anos (2023): 3,8% no Brasil. Na regi\u00e3o Norte tem o maior \u00edndice (4,7%) – acima da m\u00e9dia nacional;
\nNo Norte, 82 crian\u00e7as com at\u00e9 4 anos faleceram por desnutri\u00e7\u00e3o proteico-cal\u00f3rica em 2023. Foi o maior registro no pa\u00eds em 2023.
\nAs mortes por desnutri\u00e7\u00e3o somaram 4.262 em todo o pa\u00eds neste ano.
\n879 escolas p\u00fablicas n\u00e3o ofereciam merenda escolar no per\u00edodo analisado.
\nV\u00cdDEOS: veja todas as not\u00edcias do Par\u00e1
\nLeia as \u00faltimas not\u00edcias do estado no g1 Par\u00e1<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Estado teve aumento de 2,3% nas mortes de crian\u00e7as de at\u00e9 um ano; e de 1,9% entre crian\u00e7as de at\u00e9 5 anos de idade entre 2022 e 2023, segundo levantamento da ONG Funda\u00e7\u00e3o Abrinq, com dados do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. Par\u00e1 tem aumento nos \u00edndices de mortalidade infantil. Reprodu\u00e7\u00e3o\/RBS TV… Continue lendo → <\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[],"class_list":["post-45926","post","type-post","status-publish","format-standard","hentry","category-sem-categoria"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/45926","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=45926"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/45926\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=45926"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=45926"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=45926"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}