Servidores cobram o cumprimento integral do acordo firmado com o Governo Federal, durante a greve de 2024. Servidores do campus de Cuiab\u00e1, de Sinop e Araguaia aderiram \u00e0 mobiliza\u00e7\u00e3o nacional
\nUFMT
\nOs servidores t\u00e9cnicos administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) paralisaram as atividades nesta sexta-feira (28) – Dia Nacional de Luta pela Educa\u00e7\u00e3o. Entre as reivindica\u00e7\u00f5es dos trabalhadores, filiados \u00e0 Federa\u00e7\u00e3o de Sindicatos de Trabalhadores T\u00e9cnicos Administrativos em Institui\u00e7\u00f5es de Ensino Superior P\u00fablicas Federais do Brasil (Fasubra), est\u00e1 o cumprimento integral do acordo firmado com o Governo Federal, durante a greve de 2024.
\nAs atividades foram suspensas em ades\u00e3o \u00e0 mobiliza\u00e7\u00e3o nacional convocada pela Fasubra-Sindical.
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\nSegundo o sindicato, o reajuste salarial dos servidores t\u00e9cnicos, conquistado durante a greve de 2024, permanece sem previs\u00e3o de pagamento devido \u00e0 falta de aprova\u00e7\u00e3o da Lei Or\u00e7ament\u00e1ria Anual (LOA) de 2025 pelo Congresso Nacional. O aumento, previsto para entrar em vigor em janeiro de 2025, ainda n\u00e3o p\u00f4de ser implementado, pois alteraria o or\u00e7amento vigente.
\nOs trabalhadores protestaram pedindo o cumprimento integral do acordo firmado com o Governo Federal, durante a greve de 2024
\nSintuf
\nAtualmente, os servidores continuam recebendo os sal\u00e1rios conforme o or\u00e7amento de 2024, sem o reajuste acordado. Durante a paralisa\u00e7\u00e3o de 2024, foi aprovado um aumento de 9% a partir de janeiro de 2025, seguido por um acr\u00e9scimo adicional de 5% em abril de 2026. No entanto, a implementa\u00e7\u00e3o dessas corre\u00e7\u00f5es depende da aprova\u00e7\u00e3o da LOA pelo Legislativo.
\nA Fasubra informou que estava prevista uma reuni\u00e3o com o governo nesta sexta-feira para discutir o cumprimento do acordo firmado no ano passado. No entanto, segundo o sindicato, nenhuma medida foi tomada at\u00e9 o momento.
\nAl\u00e9m disso, a categoria deve votar ainda nesta sexta a entrada em “estado de greve”, uma etapa inicial em que o governo \u00e9 notificado de que, caso o acordo n\u00e3o seja cumprido, uma nova greve poder\u00e1 entrar em vigor.
\nApesar da mobiliza\u00e7\u00e3o, as atividades acad\u00eamicas n\u00e3o foram suspensas, e as aulas seguem normalmente. No entanto, o impacto foi maior nos setores administrativos, onde parte dos servi\u00e7os foi reduzida devido \u00e0 ades\u00e3o dos servidores ao movimento.
\nA paralisa\u00e7\u00e3o ocorreu tanto no campus de Cuiab\u00e1 quanto nos campi do Araguaia e de Sinop.
\nO reajuste salarial dos servidores t\u00e9cnicos permanece sem previs\u00e3o de pagamento devido \u00e0 falta de aprova\u00e7\u00e3o da LOAde 2025
\nSintuf
\nOutra paralisa\u00e7\u00e3o
\nH\u00e1 duas semanas, os t\u00e9cnicos administrativos da UFMT e da Universidade Federal de Rondon\u00f3polis (UFR) tamb\u00e9m suspenderam as atividades por um dia em ades\u00e3o ao Dia Nacional de Paralisa\u00e7\u00e3o, convocado pela Fasubra-Sindical..
\nEm nota, o Sindicato dos Trabalhadores T\u00e9cnico Administrativos da UFMT (Sintuf-MT) informou que o movimento foi organizado para pressionar o governo federal para o cumprimento integral do acordo de greve.
\nEntre as reivindica\u00e7\u00f5es da categoria est\u00e3o:
\nAprova\u00e7\u00e3o da Lei Or\u00e7ament\u00e1ria Anual de 2025;
\nModifica\u00e7\u00e3o da Medida Provis\u00f3ria 1286\/2024 com as emendas negociadas pela Fasubra junto a parlamentares;
\nGarantia da jornada de trabalho de 30 horas semanais para todos os t\u00e9cnicos administrativos, sem redu\u00e7\u00e3o salarial;
\nConclus\u00e3o das iniciativas dos Grupos de Trabalho previstos no acordo de greve.<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"