{"id":44457,"date":"2025-03-28T11:14:12","date_gmt":"2025-03-28T14:14:12","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/agencia1\/44457"},"modified":"2025-03-28T11:14:12","modified_gmt":"2025-03-28T14:14:12","slug":"inflacao-esta-mais-comportada-avalia-estrategista-da-warren","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia1.jornalfloripa.com.br\/agencia1\/44457","title":{"rendered":"\u201cInfla\u00e7\u00e3o est\u00e1 mais comportada\u201d, avalia estrategista da Warren"},"content":{"rendered":"
O IPCA-15 de mar\u00e7o trouxe uma surpresa positiva ao mercado, registrando uma infla\u00e7\u00e3o de 0,64%, abaixo da mediana das expectativas dos analistas. O \u00edndice, que mede a pr\u00e9via da infla\u00e7\u00e3o oficial do pa\u00eds, mostrou desacelera\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o a fevereiro e indicou sinais de al\u00edvio pontual nos pre\u00e7os, especialmente em bens e servi\u00e7os.<\/p>\n
Segundo Andrea Angelo, estrategista de infla\u00e7\u00e3o da Warren Investimentos, parte significativa dessa desacelera\u00e7\u00e3o veio da sa\u00edda dos reajustes das mensalidades escolares, que impactaram o \u00edndice no m\u00eas anterior. Sem esse fator de press\u00e3o, o \u00edndice mensal teve um respiro.<\/p>\n
Outro ponto que contribuiu para a queda da infla\u00e7\u00e3o foram os bens industriais, que apresentaram varia\u00e7\u00f5es menores nos pre\u00e7os. Produtos como higiene pessoal, eletroeletr\u00f4nicos e itens de inform\u00e1tica ficaram mais baratos, impactados pelas promo\u00e7\u00f5es da \u201cSemana do Consumidor\u201d e por um repasse cambial mais fraco do que o esperado.<\/p>\n
\u201cO c\u00e2mbio depreciou mais de 20% no ano passado, o que gerou a expectativa de um repasse mais forte neste come\u00e7o de ano. Mas esse repasse est\u00e1 vindo mais fraco, o que \u00e9 uma boa not\u00edcia para o comportamento dos pre\u00e7os neste primeiro semestre<\/strong>\u201d, afirmou Andrea.<\/p>\n Apesar do resultado positivo, a infla\u00e7\u00e3o dos alimentos continua elevada. O grupo registrou nova alta acima de 1% em mar\u00e7o. No entanto, houve defla\u00e7\u00e3o em itens importantes, como carnes e arroz, o que pode indicar uma desacelera\u00e7\u00e3o gradual nos pr\u00f3ximos meses.<\/p>\n De acordo com a estrategista, a press\u00e3o sazonal sobre os alimentos in natura ainda persiste, por conta de calor e chuvas, mas o ritmo pode diminuir \u00e0 medida que o ano avan\u00e7a. A proje\u00e7\u00e3o \u00e9 de um acumulado de cerca de 7% em 12 meses para alimentos, com tend\u00eancia de al\u00edvio at\u00e9 meados do ano.<\/p>\n No setor de servi\u00e7os, a infla\u00e7\u00e3o continua elevada, mas n\u00e3o houve o agravamento que se temia. A expectativa era de que reajustes no sal\u00e1rio m\u00ednimo e pol\u00edticas de est\u00edmulo \u00e0 renda pressionassem ainda mais os pre\u00e7os do setor, o que n\u00e3o se confirmou.<\/p>\n \u201cO IPCA-15 de mar\u00e7o mostra um cen\u00e1rio mais favor\u00e1vel do que se antecipava. H\u00e1 uma infla\u00e7\u00e3o mais comportada, tanto em bens quanto em servi\u00e7os, o que deve levar o mercado a revisar suas proje\u00e7\u00f5es para a infla\u00e7\u00e3o corrente<\/strong>\u201d, conclui Andrea Angelo.<\/p>\nInfla\u00e7\u00e3o: alimentos seguem pressionando, mas h\u00e1 sinais de al\u00edvio<\/h3>\n
Servi\u00e7os seguem altos, mas sem surpresas negativas<\/h3>\n
Assista na \u00edntegra: <\/h2>\n