Coronel alvo da PF trabalha em gabinete de deputado distrital do PL

O coronel do Exército Flávio Peregrino (foto em destaque), alvo de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal neste sábado (14/12), trabalha há quatro meses no gabinete do deputado distrital Thiago Manzoni (PL).

Peregrino foi nomeado na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) no dia 8 de agosto de 2024. Ele ocupa o cargo CL-03, que tem remuneração de R$ 6.039,65.

O deputado disse que “tomou ciência, pela imprensa, da busca e apreensão realizada na residência do assessor Flávio Botelho Peregrino, em procedimento relacionado a fatos anteriores à sua atuação em nosso gabinete” e que, até momento, não conseguiu contato com ele após a veiculação das matérias jornalísticas sobre a operação.

“Flávio ingressou no gabinete no segundo semestre deste ano. Desde então, auxilia na assessoria de comunicação e desempenha suas funções com excelência e respeitando os valores éticos mais elevados. Sempre respeitando o princípio da presunção de inocência, que é um dos pilares do Estado de Direito, aguardamos o desenrolar das diligências realizadas hoje”, afirmou Manzoni.

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Walter Braga Netto é general e foi ministro do governo Bolsonaro

O general Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro
Lula não sobe a rampa: o plano encontrado com assessor de Braga Netto
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Braga Netto foi preso neste sábado

© Fernando Frazão/Agência Brasil

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Walter Braga Netto é general e foi ministro do governo Bolsonaro

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O general Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro

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Lula não sobe a rampa: o plano encontrado com assessor de Braga Netto

Considerado “faz-tudo” do general da reserva Walter Souza Braga Netto, preso neste sábado, Peregrino é investigado por envolvimento em questões estratégicas relacionadas à tentativa de golpe que visava impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022.

De acordo com as investigações da PF, a função do coronel era atuar como intermediário entre Braga Netto e outros integrantes da rede de apoio ao golpe, além de realizar atividades logísticas e organizacionais.

Em fevereiro de 2024, um esboço de plano golpista foi localizado na mesa de Peregrino, dentro da sede nacional do Partido Liberal (PL), e estava guardado em uma pasta intitulada “memórias importantes”.

Esse documento, batizado de “Operação 142”, detalhava um plano para instaurar um estado de exceção no Brasil, distorcendo o artigo 142 da Constituição para justificar uma intervenção militar. O objetivo claro do plano era impedir que Lula assumisse a presidência e garantir que Jair Bolsonaro permanecesse no poder, mesmo após a derrota nas urnas.

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