Ex-São Paulo, Centurión vai atuar em torneio organizado por Kun Aguero

Último confronto que disputou foi pelo Barracas CentralFoto: Divulgacao

O atacante argentino Centurión, ex-São Paulo, está perto de voltar ao gramados. Porém, isso não deve acontecer em partidas oficiais, mas sim em um torneio de futebol 7 sob organização do ex-atleta Kun Aguero.

A Copa Potrero vai ser um torneio de exibição que ocorrerá entre 15 e 24 de novembro na Argentina. Mais precisamente, na cidade de Pilar, pertencente a região conhecida como Grande Buenos Aires.

Além de Centurión, figuras de renome no futebol argentino marcarão presença na competição sob organização do ex-Atlético de Madrid, Barcelona, Manchester City e seleção da Argentina. São os casos, por exemplo, de Ariel Ortega (ex-River Plate), Carlitos Tevez, Pablo Mouche (ex-Boca Juniors), dentre outros.

Contexto conturbado

Chama a atenção o fato de que Ricardo Centurión vai participar da Copa Potrero em momento onde está afastado das atividades no Vélez Sarsfield, onde tem contrato até o fim do ano. A tendência, aliás, é que ele não renove seu acordo, já que reiterados problemas disciplinares fizeram a representação de Liniers desistir da reabilitação do atleta.

No último dos episódios, em junho, o jogador foi dado como desaparecido por alguns dias. Ao ponto, aliás, do presidente do Vélez (Fabián Berlanga) vir a publico para informar a situação e pedir auxílio para sua localização. Alguns dias depois, o empresário do atleta veio a público garantir que ele estava bem e em sua residência.

Dois meses depois, em setembro, o atual técnico da equipe, Gustavo Quinteros, chegou a dizer que se ofereceu para auxiliar, de maneira mais próxima, em qualquer problema que o jogador tivesse. Especialmente, em relação a questões psicológicas e disciplinares. Contudo, a medida não teve sucesso.

“Eu tentei. Conversei com ele. O convidei para ir à minha casa quantos dias ele quisesse. Nesse momento, você quer recuperar a pessoa, quer que ela entenda que é importante recuperar a pessoa e, depois, exigir como atleta. Não conseguimos. O clube também fez um esforço para que ele mudasse seu modo de vida, tentasse se dedicar 24 horas por dia ao futebol. Infelizmente, não conseguimos. Espero que, com o ambiente, com a família, ele possa melhorar, mudar seu estilo de vida e, em algum momento, continuar jogando futebol”, detalhou o comandante na oportunidade.

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