MP pede prisão imediata de Adriana Villela, condenado pelo assassinato da mãe, da funcionária e do pai, ex-ministro do TSE

O Ministério Público pediu à Justiça a prisão imediata de Adriana Villela, condenada pelos assassinatos da mãe, Maria Villela; da funcionária da família, Francisca Nascimento; e do pai, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Villela.
O caso ficou conhecido como o crime da 113 sul, em referência ao endereço da família em Brasília.
O casal Villela e Francisa foram assassinados a facadas em agosto de 2009. Os corpos foram encontrados no apartamento do casal, três dias após o crime, segundo a polícia.
Em 2019, Adriana foi sentenciada a 67 anos e 6 meses de reclusão pelo assassinato das três pessoas. Ela aguarda em liberdade o julgamento de um recurso. Em 2022, a pena foi alterada na segunda instância para 61 anos e 3 meses.
Ao pedir a prisão imediata, o Ministério Público citou uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) que estabeleceu a prisão imediata após condenações pelo tribunal do júri.
“Inquestionável, portanto, que a tese decidida pela Suprema Corte tem aplicabilidade imediata e já vincula todos os órgãos judiciários do país”, justifica o MP.

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