A reação de João Campos após Marçal chamar Tabata de “talarica”

Prefeito do Recife, João Campos reagiu com indignação ao ver sua namorada e companheira de PSB, Tabata Amaral, ser chamada de “talarica” por Pablo Marçal (PRTB) durante o debate dos candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado nesta segunda-feira (30/9). O termo é comumente usado para se referir a quem se envolve com pessoas comprometidas.

Em declaração à coluna, João Campos classificou a fala de Marçal como “mais uma mentira para causar tumulto na eleição de São Paulo”. O prefeito era noivo quando iniciou seu mandato como deputado federal em 2018, mas encerrou o relacionamento no início de 2019, antes de começar seu namoro com Tabata Amaral.

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Tabata Amaral e João Campos

Prefeito do Recife, João Campos, e deputada Tabata Amaral
Tabata Amaral durante Debate UOL/Folha à Prefeitura de SP
Tabata Amaral e João Campos no Réveillon
O prefeito do Recife, João Campos, e a deputada federal Tabata Amaral. Eles são namorados e filiados ao PSB.
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Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo

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Tabata Amaral e João Campos

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Prefeito do Recife, João Campos, e deputada Tabata Amaral

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Tabata Amaral durante Debate UOL/Folha à Prefeitura de SP

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Tabata Amaral e João Campos no Réveillon

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O prefeito do Recife, João Campos, e a deputada federal Tabata Amaral. Eles são namorados e filiados ao PSB.

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A declaração de Marçal ocorreu logo após o debate do UOL/Folha de S. Paulo, durante uma coletiva de imprensa. Antes disso, o ex-coach havia convidado Tabata para integrar seu secretariado, caso fosse eleito prefeito. O convite foi prontamente rejeitado pela candidata.

Nos bastidores, aliados de Tabata e João Campos avaliaram que não vale a pena prolongar o assunto, por dois motivos. O primeiro é que João Campos é amplamente favorito para conquistar um segundo mandato à frente da prefeitura do Recife, com expectativa de vitória já no primeiro turno.

Como mostrou a coluna, João também é visto como nome para assumir a presidência do PSB e como presidenciável. Assim, interlocutores consideram que ele estaria favorecendo Marçal ao dar palco para o ex-coach.

O segundo motivo é uma estratégia conhecida por “nunca interromper um adversário enquanto ele comete um erro”. A percepção é de que Marçal se tornará inviável se continuar atacando adversárias femininas. Segundo pesquisa Datafolha, o ex-coach já enfrenta uma rejeição de 53% entre o eleitorado feminino da capital paulista.

No mesmo debate, Marçal chegou a afirmar que “mulher não vota em mulher, porque mulher é inteligente”. Como mostrado pela coluna, o ex-coach já não conta mais com o apoio de Marina Helena (Novo), a outra candidata mulher na disputa.

Até recentemente, os dois costumavam “tabelar” nos debates, mas Marina rompeu com Marçal, insatisfeita com o tratamento recebido e com uma ofensiva do ex-coach, que teria solicitado apoio de amigos próximos da colega de campanha.

 

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