
O mercado financeiro brasileiro teve um desempenho positivo nesta terça-feira (20), com o Ibovespa atingindo um novo recorde histórico. O dólar também registrou leve alta, refletindo a cautela global após recentes eventos econômicos. Confira os principais destaques do dia:
Ibovespa atinge novo recorde histórico
O Índice Bovespa (IBOV) encerrou o pregão com 140.109 pontos, registrando uma alta de 0,34% em relação ao dia anterior. Durante a sessão, o índice superou a marca dos 140 mil pontos, atingindo sua máxima intradiária de 140.243 pontos, o que representa um desempenho otimista para o mercado acionário local. A valorização do índice reflete a crescente confiança dos investidores no mercado brasileiro, impulsionada por análises positivas de grandes bancos internacionais. De acordo com o Morgan Stanley, o Ibovespa pode atingir 189 mil pontos até 2026, o que anima o cenário para as ações brasileiras.
Dólar comercial tem leve alta
O dólar comercial registrou uma alta de 0,25%, fechando a R$ 5,6693. Esse movimento foi impulsionado pelo rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moody’s, que gerou cautela nos mercados internacionais. A volatilidade externa, especialmente nas economias desenvolvidas, tem impacto direto no câmbio brasileiro, resultando em uma leve valorização do dólar frente ao real. Apesar disso, o mercado segue atento aos próximos passos da economia global, que podem trazer maior estabilidade para o câmbio.
Taxas de juros futuros
As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) para os próximos anos apresentaram elevação. O DI para janeiro de 2026 fechou a 14,73%, uma leve alta em relação ao dia anterior, quando estava a 14,71%. Esse aumento nas taxas reflete a realização de lucros no mercado local, além dos rendimentos mais altos dos Treasuries americanos. O cenário de juros elevados no Brasil e a volatilidade externa são fatores que influenciam diretamente o mercado de renda fixa.
Perspectivas para o mercado
O mercado continua com um ciclo de juros elevados, com a expectativa de que a taxa Selic se mantenha em 14,75% ao ano até o final de 2025. Esse cenário favorece os investidores estrangeiros em busca de retornos mais altos, além de atrair capital para o mercado de ações. No entanto, a volatilidade global, como os temores fiscais nos EUA, mantém uma incerteza sobre a economia global, o que exige cautela dos investidores.
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