Vivo tem lucro de R$ 1,1 bilhão no trimestre, alta de 18,1%

A Vivo inicia o ano com um primeiro trimestre de resultados crescentes nos mais importantes indicadores financeiros. Com uma combinação vencedora – ao unir fibra, móvel e serviços digitais –, a companhia eleva seu lucro para R$ 1,1 bilhão, com aumento de 18,1%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. A receita total se manteve em alta e atinge R$ 14,4 bilhões, com incremento de 6,2%, acima da inflação dos últimos 12 meses. A trajetória de expansão acompanha o EBITDA, que evolui 8,1%, e registra R$ 5,7 bilhões, com margem de 39,6%. Resultados consistentes, ancorados por uma robusta geração de caixa operacional, que soma R$ 3,8 bilhões, uma expansão de 12,7%, contribuindo com o retorno ao investidor.

Os investimentos atingem R$ 1,9 bilhão, valor estável no comparativo anual. Os aportes foram destinados, principalmente, para a expansão da rede móvel 5G, atualmente em 519 cidades, cobrindo 62% da população do país, e para a aceleração da operação em fibra, totalizando 29,6 milhões de casas e empresas cobertas, um aumento anual de 10,5%

“Seguimos apresentando lucro em expansão, com receitas em alta e um EBITDA em trajetória contínua de crescimento. A forte geração de caixa reforça nossa capacidade de investimento e contribui diretamente para ampliação da cobertura e a qualidade do serviço aos nossos clientes, além de retorno aos acionistas”, explica o presidente da Vivo, Christian Gebara. “Reafirmamos a liderança em fibra e 5G, enquanto os novos negócios seguem ganhando relevância e escala, consolidando o nosso ecossistema de serviços digitais”, completa Gebara.

A receita de serviço móvel registra R$ 9,3 bilhões, com alta de 6,5%, impulsionada pelo segmento pós-pago, com faturamento de R$ 7,9 bilhões, uma evolução de 10,3%. O aumento é sustentado pelas migrações do pré-pago para planos controle e aquisição de novos clientes. A Vivo encerra o período com uma base de pós-pago de 67,4 milhões de acessos, um avanço de 7,7%. Este percentual representa cerca de 70% do total da base de acessos móveis, de 102,4 milhões, mantendo a liderança do setor com 38,8% de participação. Em sua base total de clientes, a empresa finaliza o trimestre com 116,1 milhões de acessos, um incremento de 2,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

A receita fixa marca R$ 4,2 bilhões, um acréscimo relevante de 6,2%, muito influenciado pela receita de fibra, que chega a R$ 1,9 bilhão, uma progressão de 10,6%. Nos três primeiros meses do ano, a empresa adicionou 211 mil novos usuários, expansão 22,0% superior à do ano passado, totalizando 7,2 milhões de clientes já conectados com fibra, um aumento de 12,9%, mantendo a liderança isolada do setor.

A companhia tem como estratégia comercial a combinação de fibra e móvel em uma oferta convergente, o Vivo Total, que progride a cada trimestre e representou 87% das novas adições de fibra nas lojas nos primeiros três meses do ano. Esta oferta já conta com 2,7 milhões de assinantes, um crescimento de 77,4% na comparação anual. A combinação das receitas de pós-pago e fibra já representa 73% de toda a receita de serviços, reforçando os benefícios da convergência.

A ampla oferta de eletrônicos, de smartphones a dispositivos para casa inteligente, amplia em 3,2% a receita do segmento, que fecha o trimestre com R$ 909 milhões. Destaque às vendas de celulares compatíveis com 5G, responsáveis por 89% do total de aparelhos comercializados pela empresa de janeiro a março.

Gestão operacional

Os custos totais do trimestre, suprimindo os gastos com depreciação e amortização, alcançam R$ 8,7 bilhões. Houve um avanço de 5,1%, abaixo da inflação dos últimos 12 meses, em função da maior atividade comercial, parcialmente compensado por eficiências operacionais e maior adoção de canais digitais, como pagamentos por PIX, que representaram 42% do total recebido pela companhia, e uso recorrente do app Vivo, atualmente com 26,9 milhões de usuários

A remuneração paga aos acionistas atinge, até o final de abril, R$ 2,6 bilhões, sendo R$ 2,3 bilhões em Juros sobre Capital Próprio (JSCP) e R$ 326 milhões referentes à recompra de ações. Adicionalmente, em 15 de julho, a companhia pagará R$ 2 bilhões alusivos ao segundo evento de redução de capital. Nesta segunda (12), o Conselho de Administração aprovou a distribuição de mais R$ 500 milhões em JSCP a serem pagos até o dia 30 de abril do próximo ano. Em 2025 e 2026, a Vivo distribuirá aos seus acionistas um valor igual ou superior a 100% do lucro líquido gerado em cada período. Em 2024, a empresa fez um payout sobre o lucro de 105,3%.

“Os resultados do trimestre refletem a robustez do nosso modelo de negócio e o forte desempenho operacional, alavancados por contínuas iniciativas de eficiência e uma gestão disciplinada, reforçando a sólida posição financeira da companhia”, comenta David Melcon, Chief Financial Officer (CFO) da Vivo.

Em abril, ainda, a Vivo e a Anatel assinaram o Termo único de Autorização, oficializando a migração do regime de Concessão para o modelo de Autorização para o Serviço de Telefonia Fixa no Estado de São Paulo.

Ecossistema digital

A cada trimestre os novos negócios e serviços digitais corporativos evoluem e ocupam mais espaço no faturamento da empresa, com 10,6% de participação nas receitas dos últimos 12 meses. O segmento empresarial se destaca, com um competitivo portfólio digital composto por soluções de cloud, cibersegurança, big data, IoT e mensageria, venda e aluguel de equipamentos de TI, e gera, nos últimos 12 meses, uma receita de R$ 4,4 bilhões, um crescimento de 25,5%.

No B2C, os serviços financeiros ganham relevância com o Vivo Pay, marca que consolida as soluções financeiras da empresa, como empréstimo pessoal, seguros, antecipação de FGTS, parcela PIX, entre outros. Considerando os últimos 12 meses, as receitas com esses serviços crescem 10,2% na comparação anual, registrando R$ 468 milhões. Além disso, o montante total de empréstimos concedidos via Vivo Pay, desde o início da operação, em outubro de 2020 até março de 2025, chega a R$ 972 milhões.

Com uma base de milhões de clientes, a Vivo é importante parceira comercial das principais OTTs de música e vídeo do mercado. Esse serviço contabiliza R$ 759 milhões em receita nos últimos 12 meses, um acréscimo de 27,0%, e encerra o trimestre com 3,4 milhões de assinantes, uma elevação de 27,4%.

Em Saúde e Bem-Estar, a Vivo conta com o Vale Saúde Sempre – serviço de assinatura mensal que dá acesso a descontos em consultas, exames e medicamentos. Com 430 mil assinantes, o programa registra, nos últimos 12 meses, 64 mil atendimentos e 1,7 milhão de itens adquiridos em farmácias. No mesmo período, a receita do segmento alcança R$ 68 milhões, com expressivo aumento de 158,6% no comparativo anual.

Para reforçar a presença da empresa no mercado de acessórios para aparelhos celulares e outros dispositivos, a Vivo adquiriu, em março, a i2GO. A marca se une à Ovvi para fortalecer a participação da companhia neste setor. Considerando a totalidade dos produtos B2C, tanto de telecomunicações quanto de novos negócios, a receita média mensal por CPF, nos últimos 12 meses, chega a R$ 62,9, consolidando o posicionamento da Vivo como one-stop-shop para seus clientes.

ESG: Futuro Vivo

A atuação da Vivo é pautada por critérios que fortalecem o seu compromisso em crescer de maneira sustentável com ética e integridade. Como resultado, a companhia acumula prêmios e certificações em ESG. É a empresa brasileira mais sustentável do Brasil, de acordo com a pontuação no S&P Global, que forma o Dow Jones Sustainability World Index (DJSI World). O mesmo indicador também posiciona a Vivo como a sexta do setor mais sustentável globalmente. Pelo segundo ano consecutivo, aparece como uma das 20 companhias com a melhor reputação no Brasil, de acordo com o Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (Merco)

Neste ano, o tema “Futuro Vivo” permeará as comunicações da marca, trazendo discussões sobre o que a companhia acredita ser um futuro sustentável, e como a sociedade pode atuar para mudar as perspectivas das próximas gerações, tendo o meio ambiente e, em especial, a Amazônia, como eixo central das discussões. A plataforma “Futuro Vivo” promove iniciativas com reflexões sobre preservação e regeneração, transmitindo a mensagem de que “a natureza é a maior tecnologia que existe”.

Em Diversidade, seu Programa de Trainee conta com 56% de talentos negros e 11% de profissionais com deficiência. A empresa, também, foi vencedora no ranking de acessibilidade da Anatel, que reconhece boas práticas no atendimento a pessoas com deficiência.

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