PF faz operação contra grupo suspeito de lucrar R$ 13 milhões com falsificação de CPFs de idosos


Segundo investigação, 268 cadastros falsos foram criados pelo grupo desde 2012. Agentes cumprem mandados no DF, Goiás e Piauí. Carteira de identidade
Ascom/Polícia Científica
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (23), uma operação contra um grupo suspeito de criar Cadastros de Pessoa Física (CPFs) para o recebimento do Benefício de Prestação Continuada ao Idoso. A suspeita é de que a fraude tenha causado R$ 13 milhões de prejuízo aos cofres públicos.
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Os investigadores cumprem cinco mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão no Distrito Federal, Piauí e Goiás. De acordo com a Polícia Federal, o grupo atuava desde 2012.
Ao todo, a investigação identificou a criação de 268 CPFs falsos de pessoas com mais de 65 anos. Desses, 208 recebiam o benefício.
Após a investigação, a Justiça decretou o cancelamento de 151 benefícios ativos, que geravam prejuízo anual de R$ 2,7 milhões. Além disso, a decisão prevê bloqueio de imóveis, veículos e contas.
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e garante um salário mínimo mensal ao idoso a partir dos 65 anos. Para isso, a renda por pessoa do grupo familiar deve ser igual ou menor do que 25% de um salário mínimo.
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