Tocantins confirma três mortes por covid em janeiro e nova subvariante é identificada em Palmas


De 1º a 27 de janeiro foram registrados 2.494 casos da doença e Secretaria de Estado da Saúde alerta para o reforço da vacinação. Vacinação é a forma mais eficaz de combater a covid-19
Mariana Ferreira/Governo do Tocantins
Uma nova subvariante da covid-19 foi confirmada no Tocantins e com aumento dos casos no início de 2024, os órgãos de saúde orientam o reforço da vacinação, que é a melhor forma de proteção contra a doença. De 1º a 27 de janeiro, três pessoas morreram após contraírem a forma grave da covid-19.
Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgados nesta quarta-feira (31). As mortes são de pacientes das cidades de Couto Magalhães, Porto Nacional e Araguaína. No primeiro mês do ano, 2.494 casos da covid foram confirmados.
A Secretaria Municipal de Paraíso do Tocantins informou à TV Anhanguera que ocorreram duas mortes em decorrência da covid neste ano. Mas os casos ainda não foram contabilizados no boletim epidemiológico estadual. (Veja nota sobre a situação ao final da reportagem)
A subvariante JN.1.1 foi identificada em uma pessoa que fez o teste em Palmas e teve amostra coletada novembro de 2023. O sequenciamento foi feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a confirmação saiu no dia 23 de janeiro.
A nova subvariante tem registros em 19 estados brasileiros, segundo a SES. Mas também circula pelo estado os tipos de variantes JD.1.1, JD.1.1.1, JD.1.1.6, JD.1.1.8 e GK.1.1.
Com os novos resultados, os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) tanto do estado como do município foram orientados a investigar o paciente para saber se é de Palmas ou interior, se houve contaminação comunitária, se a pessoa foi imunizada contra a doença ou se morreu.
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Vacinação e cuidados
A forma mais eficiente de combater novos casos e evitar a forma grade da doença é a vacina, ofertada em mais de 300 salas de vacinação distribuídas nos 139 municípios.
O secretário da Saúde Carlos Felinto reforçou que mesmo com os dados não há motivos para que a população se desespere, mas é preciso manter hábitos para evitar a contaminação.
“Deve-se observar o uso das máscaras, a higienização das mãos com o álcool 70%. Estamos comunicando a população, em observação ao princípio da transparência, mas não há motivos para desespero, pois nossas equipes seguem vigilantes à proliferação de novas variantes e trabalhando, com os municípios, as medidas de combate à covid-19”, explicou o gestor.
A maioria dos pacientes apresenta como sintomas gripais como coriza, tosse e dor de cabeça. Nesses casos, é preciso ir até uma unidades de saúde para o atendimento médico e fazer a coleta de amostras que vai ou não identificar a doença.
As amostras passam pelo Laboratório Central (Lacen) que, segundo a SES, realiza a vigilância genômica para identificar as mutações do vírus e outras atualizações com relação à doença.
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