Brasil quer usar seu programa energético como referência mundial

Áreas que nunca tiveram energia elétrica são beneficiadas pelo programaRicardo Botelho/MME

O governo brasileiro vai cooperar com outros países em programas de inclusão de energia, no mesmo modelo que o programa Luz Para Todos. Hoje (31), foi assinado um plano de transição energética com a Agência Internacional de Energia (EIA).

O propósito disso é usar a experiência brasileira na difusão do acesso a energia elétrica em países como o Brasil, emergentes ou em desenvolvimento. Além disso, o plano envolve o compartilhamento de dados e discussão de políticas de eficiência energética.

Durante a cerimônia que ocorreu em Brasília, o ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira disse: “Com a nossa experiência, podemos ajudar as demais nações, para além da questão da transição energética, a combaterem a pobreza energética, se espelhando no nosso Luz para Todos”.

Ainda segundo o ministro, a ex-presidente Dilma Rousseff, hoje presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) o convidou para auxiliar países do continente africano.

Programa Luz Para Todos

Criado em 2003, primeiro ano do mandato de Lula (PT), o programa tinha como finalidade levar energia elétrica às residências que não eram atendidas por distribuidoras energéticas. O programa foi retomado no ano passado após ter sido prorrogado por diversas vezes até 2022.

O ministro disse que o programa deve estar pronto até 2026, mesmo ano que o terceiro mandato do presidente Lula termina.

Está previsto para este ano um investimento de aproximadamente R$ 2,5 bilhões com o programa, que serão financiados pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

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