Operação prende seis frentistas suspeitos de fraudar, com a ajuda de hacker, bombas de combustíveis de postos em Goiás


Prejuízo chega a R$ 90 mil para uma rede de postos de combustíveis. Um investigado segue foragido. Polícia descobre quadrilha de frentistas que fraudava sistema de venda nas bombas
Seis frentistas foram presos suspeitos de fraudar, com a ajuda de um hacker, bombas de combustíveis de postos, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil (PC), o prejuízo chega a R$ 90 mil para apenas uma das redes.
“Os frentistas, com ajuda do hacker, excluíam vendas das bombas e dividiram os valores entre eles”, explica a delegada Marcella Orçai, em entrevista à TV Anhanguera.
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As prisões aconteceram na manhã desta quarta-feira (31), durante a Operação Mão Invisível. Um dos investigados está foragido. Os nomes deles não foram divulgados e, por isso, o g1 não localizou a defesa deles.
A investigação começou após os donos dos postos identificarem a diferença entre os valores vendidos e o combustível nas bombas. “O golpe começou a ser praticado muitas vezes e foi identificado na conferência”, disse.
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Orçai explica que o golpe acontecia nas bombas e não afetava os consumidores. “As bombas foram verificadas e não identificamos abastecimento a menor. O desvio era no valor pago, que não chegava ao dono do posto”, afirma.
Segundo a PC, o crime foi praticado em cinco postos de uma única rede. Diz ainda que os frentistas deram acesso ao hacker, que excluía o registro da venda no sistema e possibilitava que eles ficassem com o dinheiro.
Operação prende seis frentistas suspeitos de fraudar, com a ajuda de hacker, bombas de combustíveis de postos em Goiás
Divulgação/Polícia Civil
Os seis frentistas presos, além do que ainda está foragido, respondem por furto mediante fraude eletrônica e associação criminosa. “[Se condenados], esses dois crimes somam uma pena de 11 anos de prisão”, finaliza Orçai.
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