Consignado CLT contabiliza R$ 8,9 bilhões emprestados a trabalhadores

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O balanço foi apresentado nesta quarta, véspera do Dia do Trabalhador. Foto: Thiago Soares/ Folha Vitória

Em pouco mais de 30 dias, o Programa Crédito do Trabalhador na Carteira Digital de Trabalho contabiliza R$ 8,9 bilhões em recursos emprestados para quase 1,6 milhão de trabalhadores.

Na faixa de pessoas que recebem de um a dois salários mínimos, contratou-se R$ 1,6 bilhão; de dois a quatro salários mínimos, R$ 2,7 bilhões; de quatro a oito salários mínimos, R$ 1,9 bilhão; e, acima de oito salários mínimos, R$ 2,5 bilhões.

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Assim, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho apresentou o balanço nesta quarta-feira (30), véspera do Dia do Trabalhador. De acordo com ele, os números demonstram que o consignado está chegando no público inicialmente previsto e que necessitava do crédito.

“Para a trabalhadora doméstica, para quem ganha um salário mínimo, um salário e meio, dois. (O programa) está indo bem, graças a Deus”, afirmou Marinho, em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Além disso, o ministro lembrou que, até o último dia 25, o consignado só podia ser acessado pela plataforma do e-Social na carteira digital. “Ali, os bancos tinham que oferecer. A partir do dia 25, pode fazer direto da plataforma do banco”, completou Marinho.

Mas eu sugiro dar uma passadinha na plataforma do e-Social, provocar lá para que os bancos ofereçam também. Porque, quando você vai na plataforma do banco, você tem a oferta só daquele banco. Se você vai na plataforma do e-Social, você pode ter a oferta de todos os bancos. Luiz Marinho.

Portabilidade de empréstimos

O ministro destacou ainda que, a partir do próximo dia 06, outra modalidade passa a ser disponibilizada dentro do programa para os trabalhadores: a portabilidade de empréstimos. “Você já tem o empréstimo junto ao banco X e o banco Y vem e diz o seguinte: você está pagando quanto aí? 3,4%? 3,8%? 3,7%? 3,1%? Eu te ofereço uma taxa menor”, disse Marinho.

Do mesmo modo, ele completou: “Quando esse banco oferece uma taxa menor, o trabalhador informa o seguinte ao banco com quem ele tem o empréstimo: estou interessado em fazer a portabilidade para o banco Y porque ele me ofereceu uma taxa menor que a sua. O banco X, original, pode cobrir a oferta do concorrente”.

Ou seja, um verdadeiro leilão para estabelecer uma taxa menor para o trabalhador. Mas o trabalhador tem que estar muito ligado e estar consciente que ele pode ser o protagonista de qual juro irá pagar. Ministro do Trabalho e Emprego.

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