Assessores dizem que ministro da Previdência decidiu subir o tom para preservar o cargo A equipe do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até aprovou o tom da fala do ministro Carlos Lupi na Comissão de Previdência da Câmara dos Deputados, mas avaliam que o tom duro contra as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) veio um pouco tarde.
Agora, assessores presidenciais temem a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o caso , isto é, a “CPI do INSS”, que seria usada pela oposição para desgastar ainda mais a imagem do presidente Lula.
‘Careca do INSS’ enviou R$ 9,3 milhões para pessoas relacionadas a servidores do órgão
Segundo assessores, o tom usado ontem pelo ministro da Previdência deveria ter sido adotado na entrevista sobre a operação “Sem Desconto”, quando Carlos Lupi optou por sair em defesa do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, em vez de criticar as fraudes.
O resultado foi um desgaste tanto na imagem dele como também na do governo Lula.
Além disso, a equipe de Lula reclama que agora o ministro está fazendo o diagnóstico correto sobre os descontos irregulares, mas ele deveria ter agido lá atrás quando tomou conhecimento das denúncias de fraudes nos descontos de aposentados e pensionistas.
Ou seja, para o governo, ele acordou tarde demais depois que sua permanência no governo passou a ser criticada e assessores de Lula começaram a defender sua demissão.
Líderes governistas alertam o governo que o clima no Congresso não é favorável ao Palácio do Planalto, o que pode contribuir para a criação da CPI do INSS.
A comissão depende de uma decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, mas ele já tem se desgastado com a oposição por ter decidido não pautar o projeto da anistia dos golpistas de 8 de janeiro de 2023. No caso da CPI, talvez ele não possa seguir na linha do enfrentamento com o PL.
O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) disse nesta terça-feira (29) que já teria o número mínimo de 171 assinaturas para protocolar o requerimento de criação da CPI das Fraudes do INSS, destinada a apurar o esquema de corrupção montado em descontos de aposentados e pensionistas.
Agora, assessores presidenciais temem a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o caso , isto é, a “CPI do INSS”, que seria usada pela oposição para desgastar ainda mais a imagem do presidente Lula.
‘Careca do INSS’ enviou R$ 9,3 milhões para pessoas relacionadas a servidores do órgão
Segundo assessores, o tom usado ontem pelo ministro da Previdência deveria ter sido adotado na entrevista sobre a operação “Sem Desconto”, quando Carlos Lupi optou por sair em defesa do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, em vez de criticar as fraudes.
O resultado foi um desgaste tanto na imagem dele como também na do governo Lula.
Além disso, a equipe de Lula reclama que agora o ministro está fazendo o diagnóstico correto sobre os descontos irregulares, mas ele deveria ter agido lá atrás quando tomou conhecimento das denúncias de fraudes nos descontos de aposentados e pensionistas.
Ou seja, para o governo, ele acordou tarde demais depois que sua permanência no governo passou a ser criticada e assessores de Lula começaram a defender sua demissão.
Líderes governistas alertam o governo que o clima no Congresso não é favorável ao Palácio do Planalto, o que pode contribuir para a criação da CPI do INSS.
A comissão depende de uma decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, mas ele já tem se desgastado com a oposição por ter decidido não pautar o projeto da anistia dos golpistas de 8 de janeiro de 2023. No caso da CPI, talvez ele não possa seguir na linha do enfrentamento com o PL.
O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) disse nesta terça-feira (29) que já teria o número mínimo de 171 assinaturas para protocolar o requerimento de criação da CPI das Fraudes do INSS, destinada a apurar o esquema de corrupção montado em descontos de aposentados e pensionistas.