Demolição de prédio que desabou em Salvador é concluída; casarão abrigou restaurante citado em obra de Jorge Amado

Agentes trabalham na remoção dos escombros, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Desabamento parcial ocorreu na última quinta-feira (25). Parte de prédio que abrigou restaurante Colon, em Salvador, desabou nesta quinta-feira (25)
Reprodução/TV Bahia
A demolição do casarão que desabou parcialmente no bairro do Comércio, em Salvador, na última quinta-feira (25), foi concluída. O anúncio foi feito pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) nesta segunda (29).
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De acordo com a pasta, no momento, os agentes trabalham na remoção dos escombros.
O prédio, que abrigou o restaurante Colon por 107 anos, havia sido interditado pela Defesa Civil da cidade (Codesal) um dia antes do desabamento. Tradicional na capital baiana, o estabelecimento foi citado na obra “O Sumiço da Santa”, do escritor baiano Jorge Amado.
Parte de prédio que abrigou restaurante citado em obra de Jorge Amado desaba em Salvador
Após 107 anos, restaurante citado em obra de Jorge Amado fecha as portas na Bahia
A interdição ocorreu justamente pelo risco de desabamento. Na ocasião, a Codesal explicou que, por falta de manutenção, o prédio havia sido evacuado em setembro de 2020.
A interdição seguiria vigente até que o risco fosse sanado, com a realização de serviços de recuperação e reforço estrutural das partes instáveis do imóvel. Mas o espaço não reabriu.
Na última quarta (24), a Codesal fez uma nova vistoria no local e interditou também a área do entorno por precaução.
Fechamento do restaurante Colon
Com a evacuação em 2020, o Colon passou a funcionar em outro imóvel, localizado na Rua Conselheiro Saraiva, também no bairro do Comércio. Mas cerca de um ano depois, em novembro de 2021, os gestores fecharam as portas definitivamente.
“Percebemos que nosso público-alvo deixou de frequentar a casa, sem contar que a casa a qual o restaurante foi fundado, foi fechada pela Defesa Civil de Salvador (Codesal), por causa da estrutura precária”, explicou Mara Orge, sócia-gerente do restaurante, à época.
Ela contou que a decisão foi tomada após a pandemia de Covid-19.
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