
Quando um enxame de abelhas começa a perseguir alguém, a primeira reação de muitas pessoas é buscar refúgio na água. Afinal, insetos não deveriam se afogar? A lógica parece simples, mas a realidade é bem diferente. Mergulhar em um lago ou rio para escapar de abelhas pode ser uma das piores decisões em uma situação de risco. Entenda por que essa estratégia não funciona e o que fazer em vez disso.
A ilusão da segurança na água
A crença de que abelhas não conseguem perseguir alguém na água vem da ideia de que esses insetos evitam ambientes úmidos ou não têm capacidade para voar sobre superfícies líquidas. Porém, abelhas são criaturas adaptáveis. Embora não nadem como outros animais, elas podem pairar sobre a água por vários minutos, especialmente se estiverem agitadas.
Além disso, enxames agressivos, como os de abelhas africanas (chamadas de “abelhas assassinas”), são conhecidos por persistirem em ataques, mesmo diante de obstáculos.
O perigo de ficar submerso
Para escapar, uma pessoa precisaria permanecer debaixo d’água por tempo suficiente até que as abelhas desistissem. O problema é que a maioria das pessoas não consegue prender a respiração por mais de 30 a 60 segundos em uma situação de pânico. Ao subir para respirar, as abelhas provavelmente ainda estarão próximas à superfície, prontas para retomar o ataque. Além disso, movimentos bruscos para sair da água ou respingos podem atraí-las novamente.
Abelhas não desistem facilmente
Abelhas operárias são programadas para proteger a colmeia a qualquer custo. Quando percebem uma ameaça, liberam feromônios que alertam outras membros do enxame, criando um efeito de chamado coletivo. Esses sinais químicos permanecem no ar e na pele da vítima, mesmo após ela entrar na água. Ou seja, mergulhar não interrompe a comunicação entre as abelhas, que continuam focadas no alvo.
O risco de picadas debaixo d’água
Ao contrário do que se imagina, a água não oferece proteção completa. Mesmo que a pessoa tente se esconder submersa, partes do corpo como rosto, braços ou mãos podem acabar expostas ao emergir para respirar. Abelhas costumam permanecer sobrevoando a área e podem atacar assim que houver contato. Em casos extremos, isso pode resultar em múltiplas picadas em áreas vulneráveis.
Perigos adicionais do ambiente aquático
Rios, lagos ou piscinas escondem riscos próprios: correntezas, temperaturas baixas ou profundidade inesperada. Em uma situação de estresse, o corpo pode sofrer cãibras, hipotermia ou exaustão, aumentando o risco de afogamento. Enquanto isso, as abelhas continuam a sobrevoar o local, transformando a fuga em uma armadilha perigosa.
Estratégias mais eficazes
A maneira mais segura de escapar de um enxame é correr em linha reta, sem fazer ziguezague, até encontrar um abrigo fechado, como um carro ou prédio. Proteger o rosto e o pescoço com roupas ou as mãos reduz o risco de picadas nessas áreas sensíveis. Se possível, evite gritar ou agitar os braços, pois movimentos rápidos aumentam a agressividade das abelhas.
Prevenção é a melhor defesa
Abelhas geralmente atacam quando se sentem ameaçadas. Evite se aproximar de colmeias ou flores silvestres sem verificar a presença de enxames. Em áreas rurais ou de mata, usar roupas claras e evitar perfumes fortes reduz a chance de atrair atenção indesejada. Caso encontre uma colmeia, afaste-se lentamente e alerte autoridades locais para remoção segura.
Em resumo, pular na água durante um ataque de abelhas só aumenta os riscos. A melhor resposta é manter a calma, proteger áreas vitais e buscar abrigo em um local fechado o mais rápido possível.
Esse Jamais pule na água quando estiver fugindo de abelhas. Essa é a razão assustadora foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.