Isenção para eletrônicos marca mudança na estratégia tarifária dos EUA

Em decisão anunciada na última sexta-feira, 11, a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos isentou produtos eletrônicos importados, como smartphones, monitores de computador e componentes eletrônicos das tarifas recíprocas impostas pelo governo do presidente Donald Trump. A medida vale para mercadorias que ingressaram no país ou foram retiradas de armazéns a partir do dia 5 de abril.

A isenção ocorre após a administração Trump estabelecer uma tarifa mínima de 145% sobre produtos chineses importados. O presidente justificou a medida afirmando que os produtos precisam ser fabricados nos EUA e que “não seremos reféns de outros países, especialmente nações comerciais hostis como a China, que fará tudo o que estiver ao seu alcance para desrespeitar o povo americano”.

IMPACTO NO BRASIL

A nova política tarifária, que já era promessa do republicano desde o início de seu segundo mandato, estabelece alíquotas mínimas de 10%, com variações conforme a origem da mercadoria. Apesar de abranger todos os produtos importados do Brasil, alguns itens tendem a ser mais afetados devido ao volume e frequência com que são exportados para o mercado norte-americano.

Entre os principais alvos estão o petróleo, que gerou R$ 5,8 bilhões em exportações para os Estados Unidos, e o ferro, que também registrou alta nas vendas externas para o país. Segundo informações da CBN, a lista de produtos impactados inclui ainda aeronaves, café, celulose e carne bovina.

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