
Absolutamente emocionada e feliz, a influencer gaúcha Andréa Fonseca compartilhou nas redes sociais a evolução positiva na saúde física e mental do pai. Em pouquíssimo tempo de uso da Cannabis medicinal, o idoso, diagnosticado com Alzheimer, teve uma melhora impressionante. A história com “antes” e “depois” do Seu Daniel Fonseca parece coisa de cinema e o vídeo viralizou.
Aos 88 anos, o militar aposentado Daniel ora tinha crises de agressividade, ora ficava apático. Mal conseguia andar, não mantinha mais diálogo nem interagia. Após o uso da Cannabis medicinal foi como se ele tivesse recebido um sopro de vida.
“A qualidade de vida em comparação com alguns meses é indescritível”, ressaltou Andréa nas redes. “Hoje, ele toma banho e se alimenta sozinho, tem mais autonomia e as crises não apareceram mais. A vida dele mudou completamente”, comemorou.
Diário de Bordo
Andréa fez uma espécie de Diário de Bordo sobre o início do tratamento do pai com Cannabis medicinal e a melhora observada. Há várias imagens nos vídeos, certamente uma das mais emocionantes, é quando Seu Daniel toca gaita numa confraternização com os amigos, como não fazia há tempos.
“Grandes amigos dele, militares veteranos da aeronáutica, foram buscá-lo para um churrasco. Ele não só participou da festa, como também tocou sua gaita. Os resultados têm sido sensacionais”, escreveu Andréa nas redes.
Atualmente, o idoso segue o tratamento com o neurologista, que inclui o uso de citalopram e aripiprazol. Simultaneamente, a Cannabis tem atuado diretamente no controle das crises de agressividade e ansiedade, relativamente frequentes na doença.
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Melhora gradual e contínua
Diagnosticado com Alzheimer há quase dois anos, Seu Daniel começou a ter mais crises a partir de 2023, embora os medicamentos prescritos pelos neurologistas as controlassem, ficava dopado por até dois dias, segundo Andréa.
Incomodada com a situação, ela procurou alternativas. Foi quando encontrou os fitocanabinoides e procurou a médica Francieli Conter Kaminski, autorizada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) do Rio Grande do Sul, para trabalhar com esse tipo de medicação.
Porém, o início do tratamento foi adiado devido à infecção generalizada que levou Seu Daniel à UTI e, posteriormente, pelas enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul, onde mora a família. Mas, depois de algum tempo, finalmente, a terapia começou.
Apoio e relatos nas redes sociais
O Só Notícia Boa compartilhou nas redes o relato da Andréa e a história do pai dela. Internautas e seguidores aplaudiram o uso da Cannabis medicinal e contaram experiências pessoais com a medicação, que causa polêmica no país.
“Cannabis salva. Não entendo o porquê de tanto preconceito”, reagiu um seguidor.
“O Canabidiol está possibilitando meu filho com epilepsia focal, de difícil controle, e leva uma vida praticamente norma. Viva a canabis! Ela salva vidas”, desabafou uma mãe.
Para um médico, não há dúvidas sobre os efeitos positivos da medicação. “Acompanho de perto o uso do CBD/THC em meus pacientes e os resultados são incríveis: melhora do sono, menos dor e mais vida. Quem conhece de verdade, sabe”, ressaltou.
Cannabis medicinal e a qualidade de vida
Nos vídeos, a filha está encantada com a melhora do pai após o uso da Cannabis medicinal, sobretudo com a resposta rápida ao tratamento. Assim, ela decidiu há pouco tempo iniciar a terapia com a mãe, que sofre de demência.
“O tratamento com a Cannabis para o meu pai foi muito efetivo e devolveu a possibilidade de viver melhor”, ressaltou Andréa.
A liberação da cannabis no Brasil
Em novembro de 2024, por unanimidade, o STJ, Superior Tribunal de Justiça, permitiu o cultivo de cannabis medicinal no Brasil.
A decisão da Primeira Seção da Corte vale para empresas e só para fins farmacêuticos e deu seis meses para a Anvisa criar regulamentação.
O colegiado decidiu que é possível importar sementes e cultivar a variedade da cannabis conhecida como cânhamo industrial, que tem baixo teor de THC (tetrahidrocanabinol) – o princípio psicoativo da maconha.
O entendimento deverá ser aplicado por juízes e tribunais em todo o país.
Brasileiros com Alzheimer
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa acima dos 60 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, a estimativa é que 1,2 milhão de pessoas teriam o diagnóstico, de acordo com o Ministério da Saúde.
Seu Daniel, um idoso do RS, de 88 anos, passou a usar Cannabis medicinal e a melhora dos sintomas do Alzheimer são tão grandes que a filha Andréa agora também usa para a mãe dela, que tem demência. – Foto: @deapeople
Assista ao vídeo da melhora do idoso com Alzheimer que viralizou nas redes;