Homem-aranha, As Branquelas e piscina de gelo do Lyoto Machida: festa de aprovação em medicina na UFPA chama a atenção na internet


João Pedro Ruffeil Oliva, de 19 anos, comemorou em grande estilo, por quase 12 horas, na passagem Salvador, no Telégrafo, bairro de Belém. Comemoração inusitada com piscina de gelo, Homem-aranha e As Branquelas chama atenção
O estudante João Pedro Ruffeil Oliva, de 19 anos, está entre os classificados no curso de medicina pelo vestibular da Universidade Federal do Pará. A comemoração do resultado, neste sábado (27), tem chamado a atenção e viralizado nas redes sociais.
Com direito a piscina de gelo, ovo e trigo na cabeça, e participação do Homem-aranha e As Branquelas, a festa para celebrar a aprovação do jovem começou às 12h e terminou só 23h, na passagem Salvador, no bairro Telégrafo, em Belém.
“Lá é a casa da minha avó Ducarmo, e é tradição da nossa família comemorar todos os vestibulares de aprovação naquela casa. Da minha mãe, dos meus primos e dos meus tios foram lá”, explicou João.
João na garupa da moto com o Homem-aranha, e uma das Branquelas atrás.
Luiz Marques
Aliás, foi da mãe, a cerimonialista Carla Ruffeil , que partiu a ideia de trazer duas personagens caricatas para marcar presença na festa: As Branquelas.
“Agora, para ser muito sincero, eu não tenho ideia de onde o Homem-Aranha veio. A gente só sabe que ele chegou numa moto. A gente não contratou. Ele só chegou de moto”, contou entre risadas o estudante.
Estudante manda recado para o tio Lyoto Machida após ser aprovado em medicina na UFPA
Já a piscina de gelo na rua faz parte de uma verdadeira “lenda”.
“A piscina foi ideia minha. Tinha que ser de plástico. O gelo é porque o Lyoto Machida é meu tio de consideração, cresceu junto com minha mãe. Ele tem essa história de ter uma banheira de gelo na casa dele. Como eu queria homenageá-lo, eu coloquei na rua”, revelou o calouro.
Com alegria, João dividiu que era a sua terceira tentativa para ingressar no tão sonhado curso, um dos mais concorridos na federal paraense. Cheia de orgulho, a mãe compartilhou a felicidade com o filho.
“Ela não conseguia parar de chorar. Minha mãe passou na federal em filosofia, depois largou. Cursou pedagogia e depois fez especialização na UFPA. Para ela é um novo ciclo começando. Ela está passando esse bastão”, completou João.
Mãe corta e raspa cabelo do filho, tradição com os homens que passam no vestibular no Pará.
Luiz Marques
Ao som de faixas paraenses, o jovem recebeu, pelo próprio cálculo, cerca de 80 pessoas na festa, entre amigos, familiares e até desconhecidos, que ocorreu na rua e envolveu toda a comunidade ao redor, contagiados pela sua vitória.
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