Fã de Lego com acervo de 100 mil peças recria gol do Richalison, Pikachu e até Congresso Nacional: ‘fugir do mundo virtual’


No Dia Internacional do Lego, g1 conta história de colecionador que já gastou R$ 30 mil ao longo de 17 anos com o hobby. Fã de Lego com acervo de 100 mil peças recria gol do Richalison, Pikachu e Congresso
O desenvolvedor de software Conrado Porto Lopes Gouvêa, de 39 anos, trabalha imerso no mundo virtual, mas nutre uma paixão que faz parte da vida real e o ajuda a descansar a mente quase sempre conectada: o Lego.
🧱 Dono de uma coleção de 100 mil peças, ele se aventura em encaixar pecinha por pecinha para recriar desde grandes momentos do esporte até personagens de filmes.
No Dia Internacional do Lego, esses pequenos blocos coloridos que podem se transformar em inúmeras figuras diferentes por meio da criatividade, o g1 conta a relação do curitibano – que mora em Campinas (SP) – com o hobby que ele mantém desde 2007.
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Pikachu, personagem pertencente à franquia de mídia Pokémon, recriado com peças de Lego
Conrado Porto Lopes Gouvêa
Brinquedo de criança, hobby de adulto
Provavelmente a maioria das pessoas já brincou alguma vez com Lego. Por mais que os famosos “bloquinhos” de montar sejam considerados um brinquedo infantil, há adultos que o enxergam como hobby. O curitibano afirma que sua paixão pelos blocos surgiu ainda quando criança, mas que passou a colecionar somente depois de adulto.
“Na minha infância inteira o Lego sempre foi o meu brinquedo favorito, eu sempre pedia de aniversário e de Natal. Eu gostava de brincar e de montar. Era algo realmente muito presente. Na minha adolescência acabei perdendo um pouco o interesse, mas quando vim morar em Campinas passei a gostar novamente”, afirma o colecionador.
Uso da tecnologia para criar
Congresso Nacional em Brasília recriado com peças de Lego
Conrado Porto Lopes Gouvêa
Mais do que seguir as instruções do manual para montar um conjunto, Conrado conta que gosta de criar figuras livremente. Para isso usa uma plataforma da própria Lego (Stud.io) onde consegue projetar quais peças serão usadas para deixar a montagem o mais parecida possível com a figura real.
Dentre as criações, já montou o gol de voleio (ou bicicleta?) que Richarlison fez no jogo entre Brasil e Sérvia na Copa do Mundo de 2022, o Congresso Nacional em Brasília (DF), o Pikachu, personagem pertencente à franquia de mídia Pokémon, além de um dragão branco que faz parte do jogo The Legend of Zelda.
Gol de bicicleta do Richarlison no jogo contra a Sérvia na Copa do Mundo de 2022 recriado com peças de Lego
Conrado Porto Lopes Gouvêa
Conrado participa de grupos em que conhece outros colecionadores do brinquedo no Brasil, e costuma expor para o público suas criações em exposições exclusivas de Lego. A última que participou foi a Expo LUG Brasil, que aconteceu em São Paulo (SP), em novembro de 2023.
Nesses encontros, colecionadores e fãs de todas as idades se reúnem para compartilhar suas criações. Ao ser questionado sobre o que o Lego representa em sua vida, Conrado afirma que o brinquedo é uma importante ferramenta para fugir um pouco do mundo virtual.
“Para mim o Lego é um jeito interessante de trabalhar na vida real e exercer a criatividade, atividades que eu sinto falta na minha profissão. É um jeito de relaxar e de desconectar , também pelo aspecto social que ele proporciona, de poder participar de grupos de fãs do brinquedo. É algo que eu gosto também”.
Legoland exposta na Expo LUG Brasil em 2023
Conrado Porto Lopes Gouvêa / Arquivo pessoal
R$ 30 mil ‘investidos’
O acervo do desenvolvedor de software conta com um investimento de R$ 30 mil ao longo de 17 anos. Apesar de ser um hobby caro, o colecionador acredita que pela versatilidade que o Lego proporciona, este tipo de coleção tem um diferencial: por mais que um acervo tenha poucas peças, ainda há inúmeras possibilidades de montagens. Basta ter criatividade.
“Lego é um hobby caro, mas sua grande vantagem é que a criatividade é o limite. Você pode comprar apenas um conjunto e com as peças dele, fazer várias e várias coisas diferentes. O legal deste hobby é que nada é dispensado, você compra um conjunto, monta e desmonta, e aquelas peças ficam disponíveis na sua coleção.”, diz Conrado.
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*Sob supervisão de Arthur Menicucci
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