‘Era filho único, a mãe não acredita que ele morreu’, diz tio de jovem vítima de dengue hemorrágica no DF


Felipe Francisco de Carvalho tinha 33 anos, era arquiteto e baterista de uma banda. ‘Um querido, com todo o futuro pela frente. A gente está triste, absolutamente triste’. Felipe Francisco de Carvalho morreu por dengue hemorrágica no DF
Arquivo pessoal
O morador do Lago Sul, em Brasília, que morreu com dengue hemorrágica, na noite de quinta-feira (25), era filho único. Felipe Francisco de Carvalho tinha 33 anos, era arquiteto e baterista de uma banda.
“Foi uma tristeza pra todo mundo. Um menino querido, com todo o futuro pela frente. A gente está triste, absolutamente triste. A mãe [de Felipe] está chocada. A mãe não acredita que ele morreu, ainda nesse momento”, conta o tio Dejair Carlos Carvalho.
Felipe estava internado em um hospital particular da Asa Sul. Segundo o tio, em um primeiro momento, o diagnóstico era uma dengue comum.
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Depois, quando o jovem teve que ser transferido para a UTI, a equipe médica diagnosticou dengue hemorrágica, a causa que está na certidão de óbito. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal disse que investiga.
Certidão de óbito aponta dengue hemorrágica como causa da morte de morador do DF
Reprodução/TV Globo
De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado na terça-feira (23), 16.079 casos de dengue foram notificados nos primeiros dias de 2024 e três mortes registradas no mesmo período.
Na quinta-feira (25), o GDF decretou estado de emergência para enfrentar a dengue. O decreto autoriza o governo a tomar medidas administrativas necessárias para conter a doença, em especial a aquisição de insumos e materiais e a contratação de serviços.
Nesta sexta-feira (26), a Justiça do Distrito Federal autorizou que agentes de combate e prevenção ao mosquito da dengue – devidamente identificados com crachá e roupas adequadas – entrem nas casas em que o acesso for recusado pelos proprietários ou ocupantes. A decisão também vale para imóveis abandonados ou fechados.
Segundo a determinação judicial, o governo do DF (GDF) terá que apresentar relatórios com dados dos locais vistoriados, o motivo da entrada e os nomes dos profissionais que fizeram o trabalho.
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