Documentário sobre a trajetória musical do santareno Júlio Tapará será lançado no sábado, 28

A paixão do artista santareno pela música começou ainda na infância vendo o pai tocar violão. Documentário “Acordes da minha vida” conta a trajetória musical do artista santareno Júlio Tapará
Divulgação
O documentário “Acordes da minha vida” que conta a história do músico Júlio Tapará, um artista santareno que diante das dificuldades não mediu esforços para ir em busca de uma paixão pela música, será lançado neste sábado (28), na plataforma Youtube. Nascido e criado às margens do rio Tapajós na cidade de Santarém, oeste do Pará, Júlio conta como foi sua trajetória até chegar nos dias de hoje.
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Apaixonado pela música desde a sua infância, Júlio via seu pai tocar violão e ficava admirando a melodia que o deixava fascinado e despertava ainda mais seu amor e vontade de aprender a tocar. Quando tinha quatro anos de idade ele ganhou seu primeiro violão de seu pai e com muita vontade de aprender, ia tentando tocar e cantar os hinos da igreja que frequentava na época. Ele relata que tocava com as mãos trocadas e ia apertando as cordas para tentar tirar som do seu violão.
Quando Júlio tinha 11 anos, seu pai contratou um professor particular de violão para ensinar o seu irmão mais velho tocar, porém quem recebeu essas aulas foi o Júlio, pois seu irmão não queria saber de música. Essas aulas foram o ponto de partida para que ele começasse a tocar no grupo comunitário de seu bairro, o CRAF (Clube Recreativo Amigos do Futuro). Ele começou tocando pagode com os amigos e logo foi visto com bons olhos por seus familiares e amigos.
Aos 16 anos, com indicação de seu primo do coração, Júlio teve sua primeira experiência profissional com a banda Som Balanço.
Anos se passaram e o violonista prodígio foi ganhando seu espaço na música santarena, tendo passagens pela banda Tapajoara e Quinta Dimensão, na qual passou 10 anos e teve muitas oportunidades que agregaram um valor inestimável à sua carreira, tocando com os maiores cantores do estado do Pará naquela época.
Entre altos e baixos de sua carreira, Júlio Tapará fez parte de dois grandes projetos musicais gravando 4 CDs com a banda Pinta Cuia e fazendo sucesso com a banda Furacão do Calypso, sendo esta a sua última banda antes de integrar o Trio Para Amar, banda que o violonista, produtor, cantor e compositor faz parte nos dias de hoje.
O projeto do documentário “Acordes da minha vida” foi aprovado no Edital de Audiovisual – Lei Paulo Gustavo por meio da Secretaria de Estado de Cultura do Pará (Secult).
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