Com a maior malha rodoviária do país, MG tem 77 radares nas vias geridas pelo Dnit; veja onde


Ao todo, o Dnit administra cerca de 5,2 mil km de rodovias em MG. Neste sábado (21), acidente deixou mais de 30 mortos na BR-116, em Teófilo Otoni.
Minas Gerais, estado com a maior malha rodoviária do país, tem 77 equipamentos de fiscalização de velocidade instalados nas vias mantidas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
A maioria está em Uberlândia, no Triângulo Mineiro (23). Já a rodovia com mais aparelhos é a BR-381, com 26. Os equipamentos incluem controladores e redutores eletrônicos de velocidade – a diferença entre eles é que o redutor possui um display que informa a aceleração do veículo.
Ao todo, o Dnit administra cerca de 5,2 mil km de rodovias em MG, o que significa que há, em média, um radar a cada 67 km (veja a localização de todos no mapa acima).
Na BR-116, onde um acidente deixou mais de 30 mortos na madrugada deste sábado (21), em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, há apenas um aparelho fiscalizador, a mais de 300 km de distância, na cidade de Manhuaçu, na Zona da Mata.
No trecho do acidente, existia um radar com limite de velocidade de 60 km/h. No entanto, ele foi removido recentemente.
Ônibus pegou fogo após colidir contra carreta
Corpo de Bombeiros MG/Divulgação
Segundo o Dnit, o contrato anterior de controle de velocidade foi encerrado devido ao término da vigência. O órgão, no entanto, não informou a localização e a quantidade de equipamentos afetados nem quando eles foram retirados.
Ainda de acordo com a autarquia, uma nova empresa foi contratada para instalar e operar medidores eletrônicos de velocidade em Minas Gerais, e a expectativa é que os aparelhos estejam em operação no início de 2025.
“Antes que os novos equipamentos possam operar efetivamente, é necessário cumprir algumas etapas. Isso inclui a elaboração de estudo de viabilidade pelo DNIT, de estudos técnicos pela nova empresa, a aprovação desses estudos pelo DNIT, a instalação dos equipamentos e a aferição pelo Inmetro”, disse, em nota.
O acidente
Parentes de vítimas de acidente buscam informação nas rodoviárias
Informações iniciais repassadas ao Corpo de Bombeiros davam conta de que o pneu do ônibus havia estourado, e o motorista, perdido o controle da direção, batendo em uma carreta. Um carro que vinha atrás colidiu com o ônibus, que pegou fogo.
Já de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), informações preliminares e vestígios no local indicam que um grande bloco de granito se soltou da carroceria da carreta e atingiu o ônibus, que seguia na rodovia, em sentido contrário.
Segundo a Emtram, empresa responsável pelo ônibus, o veículo tinha saído de São Paulo com destino a Elísio Medrado (BA) e “estava com sua revisão em dia e pneus novos, além de possuir sistema de monitoramento”.
Ao todo, 45 pessoas estavam a bordo – 44 passageiros e um motorista. Pelo menos 38 morreram.
Os corpos das vítimas serão transferidos para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte para exames e liberação às famílias.
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