Brasileiro é investigado na Rússia por torturar soldados de Putin

Um mercenário do Brasil que foi ao Leste Europeu para lutar pela Ucrânia está sendo investigado pela Justiça da Rússia, acusado de cometer ato terrorista durante o conflito. A informação foi divulgada pelo Comitê de Investigação russo nesta quarta-feira (18/12).

Ele foi identificado pela página Foreign Combatants, que possuí ligações com o Kremlin, como Lukas Ribeiro de Jesus. Os holofotes da Justiça russa se voltaram contra o brasileiro após ele comentar, em uma transmissão on-line, que matou dois soldados durante o conflito.

“A investigação apurou que Ribeiro de Jesus está diretamente envolvido no conflito armado como mercenário no território da Federação Russa. Ele e outros mercenários, agindo em conjunto com representantes das forças armadas da Ucrânia, cruzaram ilegalmente a fronteira estatal da Federação Russa em Setembro de 2024 e invadiram o território da região de Kursk. Após a invasão, Ribeiro de Jesus torturou dois soldados russos e depois os matou”, disse o Comitê de Investigação russo em um comunicado.

 

O brasileiro matou pai e filho, ambos soldados, durante a invasão ucraniana na região de Kursk. Na transmissão on-line, o mercenário revelou ter degolado um deles com uma espada ninja, enquanto do outro cortou a orelha, que guardou em um saco plástico. No vídeo, ele mostra registros de como a ação aconteceu.

O brasileiro ainda revelou que pegou os capacetes dos russos após o combate, como uma espécie de troféu, e chegou a trazer os equipamentos para o Brasil durante um período de férias.

Até o momento não se sabe o paradeiro do brasileiro, nem se o combatente continua no front de batalha.

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