Motorista que invadiu torneio leiteiro e atropelou mais de 10 pessoas em Juiz de Fora vai passar por exame de insanidade mental


Pedido foi aceito pela Justiça após solicitação da defesa de Geovani Schaeffer. Atropelamento aconteceu em setembro do ano passado e deixou 3 mortos e 9 feridos. Carro após atropelamento em Juiz de Fora, foto de arquivo
Corpo de Bombeiros/Divulgação
Geovani Schaeffer, de 24 anos, que dirigia o carro que atropelou mais de 10 pessoas no estacionamento do Estádio Municipal, durante o Torneio Leiteiro de Juiz de Fora, vai passar por um exame de insanidade mental após pedido da defesa dele. O atropelamento aconteceu em setembro do ano passado e deixou 3 mortos e 9 feridos.
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Vale lembrar que o incidente de insanidade mental é pedido sempre que houver dúvida sobre a saúde mental do acusado e para verificar se, à época do crime, ele era ou não inimputável — aqueles incapazes de discernir os atos.
Na decisão dada no dia 22 de janeiro deste ano, a juíza Joyce Souza de Paula solicita uma vaga para a realização do teste, que ainda não foi realizado. No processo, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) se manifestou contra. A produção da TV Integração entrou em contato com o órgão e aguarda retorno.
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Ao g1, o advogado de defesa, Walmir da Silva, disse que vai aguardar o resultado para se pronunciar. Geovani Schaeffer permanece preso desde o dia 27 de outubro do ano passado no presídio de Eugenópolis.
Resumo do caso: veja o que aconteceu
Vídeo mostra momento em que motorista retorna e invade torneio leiteiro em Juiz de Fora
Segundo a polícia, o motorista teria se envolvido em uma briga com desconhecidos. Ele, então, deixou a festa, buscou o carro e entrou no espaço em alta velocidade, atropelando quem estava na frente;
Ao todo, foram 12 pessoas atropeladas. Dois veículos que estavam estacionados também foram atingidos;
Dionizia Marinho Lopes, de 56 anos, morreu na hora;
Helena de Macedo, de 3 anos, estava no colo da mulher, foi socorrida, mas morreu na madrugada do dia 11 de setembro;
Elear Maria Faião, de 58 anos, que também foi atingida pelo carro, morreu quase 25 dias depois do atropelamento;
Após o crime, o motorista foi espancado e socorrido em estado grave. Ele tem passagens criminais por agressão à ex-companheira e por desentendimento familiar;
Vítimas e testemunhas do atropelamento foram ouvidas pela Polícia Civil;
A hipótese de acidente alegada pela defesa de Geovani foi descartada pela polícia, que afirmou que a tragédia foi intencional;
Após finalização do inquérito, o motorista responde por homicídio triplamente qualificado — três consumados e oito na forma tentada na Justiça.
TRAGÉDIA EM JUIZ DE FORA
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