
Professores e técnicos do Campus Ifac Tarauacá conseguiram produzir cerca de 300 litros do produto. Sabão produzido por professores e técnicos do Instituto Federal do Acre do campus de Tarauacá
Divulgação/ Arquivo Pessoal
Em uma iniciativa voltada para ajudar estudantes afetados pela cheia em Tarauacá, no interior do Acre, o Instituto Federal do Acre (Ifac) no município está produzindo sabão. A distribuição é feita de forma gratuita.
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O trabalho é realizado por um time dedicado composto pelos professores Delma, Thais, Gustavo, Evandro e João Arthur, junto aos técnicos Pollyanna, Elaine, Leilaine e Cristóvão, com o apoio das direções do campus – Direção Geral, Direção de Ensino e Direção de Administração – e do Núcleo de Assistência Estudantil (Nae).
O sabão é produzido no campus com ingredientes simples: óleo de cozinha, água, soda cáustica e álcool.
Divulgação/ Arquivo Pessoal
Além do empenho da equipe do Ifac, o projeto conta com o apoio de uma empresa responsável pelo restaurante do campus, F. R. Soares Damaceno. A empresária Francisca Soares Damaceno fez uma doação generosa de óleo de cozinha, que foi essencial para a produção do sabão. Graças a essa doação, foi possível produzir cerca de 300 litros do produto, que beneficiará 50 famílias da região.
A produção do sabão tem uma origem solidária que começou em 2021, quando, no auge da maior alagação de Tarauacá, os professores Delma e Thais, junto com a equipe, também se mobilizaram para produzir sabão e álcool em gel em meio à pandemia de Covid-19. Para o professor João Arthur, o projeto tem uma relevância humanitária importante.
“A importância desse projeto é questão, acho que humanitária, a questão da alagação afeta as famílias, as casas ficam com resíduos do rio, ficam sujas ali, com riscos de doenças e tudo mais. E esse sabão, ajuda a limpar, a lavar essas casas, a lavar essas coisas”, diz o João Arthur.
Foi possível produzir cerca de 300 litros do produto, que beneficiará 60 famílias da região.
Divulgação/ Arquivo Pessoal
Com um foco no conceito de sustentabilidade, o sabão produzido no campus é feito a partir de ingredientes simples e acessíveis: óleo de cozinha residual, soda cáustica, álcool e água. A técnica responsável pela produção, Pollyanna Alves do Nascimento, que trabalha no laboratório de Química do campus, explicou o processo de fabricação do sabão.
“Primeiramente, pesamos a soda cáustica em uma balança comercial e medimos o óleo residual. Em seguida, os dois são misturados, e depois adicionamos o álcool. A mistura é agitada até atingir o ponto de vela, e então completamos o volume com água. O resultado é um sabão líquido perolado e caseiro”, detalhou Pollyanna.
A coordenadora do Núcleo de Assistência ao Estudante ( Naes), Leilaine Fonseca Ribeiro, explica que a produção de sabão vai continuar na próxima semana.
“Identificamos 121 alunos diretamente afetados pela alagação, mas só produzimos 50 galões de 5 litros essa semana”, afirma a coordenadora.
*Estagiária sob supervisão de Geisy Negreiros.
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