Dia de fúria: agente de escolta executa chefe, ex-mulher e mecânico

São Paulo – O agente de escolta de presos Eduardo de Souza Silva, de 43 anos, teve um dia de fúria no interior de São Paulo, entre o fim da manhã e inicio da tarde desta segunda-feira (16/12), durante o qual assassinou três pessoas, em duas cidades diferentes, entre elas o chefe e a ex-companheira.

Ele se entregou à Polícia Civil, em Presidente Prudente, ainda na tarde desta segunda, onde prestava depoimento no momento de publicação desta reportagem.

A motivação do triplo homicídio ainda não foi esclarecida, oficialmente. Informalmente, conhecidos comentam que o crime poderia ter motivação passional. Recentemente, Eduardo se divorciou de uma das vítimas, identificada somente como Solange.

Em depoimento, um policial civil relatou que, durante o seu plantão, na tarde desta segunda-feira, foi verificar um local de crime, na cidade de Regente Feijó, onde fica a delegacia onde trabalha.

No local, a esposa da vítima, cujo nome é Ricardo Massaranduba, de 49 anos, afirmou que o seu companheiro havia sido ferido a tiros pelo agente de escolta — conhecido entre amigos como Eduardo Milho.

Ricardo, pouco antes da chegada do policial civil, que estava acompanhado de um parceiro, havia sido encaminhado para o hospital, onde já chegou morto.

Segundo homicídio

Enquanto acionavam uma equipe para periciar o local do primeiro assassinato, os agentes foram informados sobre outro homicídio, a cerca de 500 metros de distância, na Rua José Carlos da Rocha. Na via, estava o corpo de Solange. O crime, conforme os policiais civis apuraram, também teria sido praticado pelo agente de escolta.

Da mesma forma que no primeiro local de homicídio, quando o local da execução de Solange era isolado, para a realização de perícia, um terceiro assassinado foi notificado.

O crime que fechou o dia de fúria de Eduardo ocorreu em Anhumas, cidade próxima de onde o agente de escolta havia matado as outras duas pessoas. A identidade da terceira vítima ainda não foi divulgada, apenas que é do sexo masculino e atua como mecânico.

O suspeito do triplo homicídio, atualmente, trabalhava na Penitenciária “Tacyan Menezes de Lucena”, de Martinópolis.

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) foi questionada sobre medidas que serão tomadas contra seu funcionário. O espaço segue aberto para manifestações.

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