Ursula von der Leyen é eleita a mulher mais poderosa do mundo pela 3° vez pela revista Forbes; brasileira aparece em 18° lugar


A presidente da Comissão Europeia garante liderança após ser reeleita no comando do bloco neste ano. Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, é a única brasileira na lista. Ursula von der Leyen comemora após ser reeleita presidente da Comissão Europeia, em Estrasburgo
Johanna Geron/Reuters
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi eleita pelo 3° ano consecutivo a mulher mais poderosa do mundo pela revista Forbes. Primeira mulher a ocupar o cargo, a política foi reeleita para um segundo mandato de cinco anos em julho deste ano.
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Ursula von der Leyen foi nomeada presidente da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia, em julho de 2019. Antes, entre 2005 e 2019, Von der Leyen serviu no gabinete da ex-premiê alemã Angela Merkel, sendo ministra da Defesa nos seis anos finais.
Ao ser reeleita para um segundo mandato no comando do bloco europeu, Ursula afirmou que uma de suas tarefas mais importantes na posição será fortalecer a democracia na Europa.
A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, é a segunda colocada na lista das 100 Mulheres Mais Poderosas do Mundo. Ursula e Christine, juntas, moldam o destino de 450 milhões de cidadãos e uma economia de US$ 18 trilhões do bloco europeu.
Já em terceiro lugar ficou a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que é responsável pela terceira maior economia da União Europeia.
A Forbes questionou o avanço (ou recuo) do poder das mulheres em um contexto global de incerteza econômica e tensões geopolíticas que remodelaram a ordem mundial em 2024.
Por outro lado, a revista conclui que, enquanto as hierarquias estabelecidas permanecem resistentes à mudança, as mulheres estão cada vez mais controlando as interseções críticas onde as indústrias se transformam.
As primeiras colocações do ranking evidenciam essa dinâmica de poder. A revista defende que as mulheres estão ganhando terreno em setores cada vez mais centrais para a transformação global, que vão desde a infraestrutura de Inteligência Artificial até sistemas de mercado e estruturas de políticas.
Para a Forbes, a influência feminina atual não flui da autoridade tradicional, mas de posições estratégicas no cerne da mudança, o que revela um novo e potencialmente mais consequente tipo de poder.
As mulheres escolhidas este ano, das áreas de finanças, tecnologia, mídia e além, comandam um poder econômico coletivo de US$ 33 trilhões e influenciam mais de 1 bilhão de pessoas.
Outros destaques
Tarciana Medeiros, a primeira mulher a presidir o Banco do Brasil em mais de 200 anos
Divulgação/Banco do Brasil
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, foi eleita pela revista Forbes a 18ª mulher mais poderosa do mundo. Única brasileira listada, é a segunda vez que Tarciana aparece no ranking. Em 2023, ela ficou em 24° lugar e foi um dos destaques da edição.
Tarciana foi a primeira mulher a assumir, em 2023, a presidência do Banco do Brasil. Antes, supervisionou o escritório de varejo da empresa. Com 215 anos de história, o banco é o mais antigo do país e o segundo maior da América Latina.
Defensora de políticas ambientais, ela falou na Assembleia Geral da ONU no ano passado sobre a importância de obter mais financiamento para negócios ambientalmente sustentáveis.
No mesmo ano, ela firmou uma parceria entre o Banco do Brasil e o Banco Interamericano de Desenvolvimento para investir US$ 250 milhões em recursos de energia renovável e infraestrutura sustentável.
Outro destaque é Claudia Sheinbaum, presidente do México, que aparece em quarto lugar no ranking. A revista destaca que, além de se tornar a primeira presidente mulher mexicana, Sheinbaum lidera um país de 200 anos, sendo a 15ª maior economia do mundo, em um momento de transformação regional.
As cantoras americanas Taylor Swift e Beyoncé também aparecem no ranking, em 23º e 43º lugar, respectivamente. O texto destaca que Taylor não está apenas quebrando recordes com a turnê bilionária ‘”The Eras Tour”, mas reescrevendo a economia da indústria musical, estimulando empresas e remodelando como os artistas abordam a propriedade e as turnês.
Turnê ‘Renaissance’, da Beyoncé, pode superar em R$ 2,4 bilhões a arrecadação de ‘The Eras Tour’, da Taylor Swift.
Reuters/AP Photo/George Walker IV
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