PIX cresce 62% no 1º semestre de 2024 e movimenta R$ 11,9 trilhões

As transferências de recursos e os pagamentos feitos por meio do PIX, sistema em tempo real, somaram R$ 11,9 trilhões no primeiro semestre deste ano. As informações foram divulgadas pelo Banco Central nesta quinta-feira (12).
As transferências interbancárias realizadas por meio da TED, entretanto, continuaram sendo o instrumento de pagamento com maior participação percentual em volume transacionado (37,3%), com valor médio por transação de R$ 49.914, acrescentou o BC.
No primeiro semestre do ano passado, as transferências pelo PIX haviam somado R$ 7,34 bilhões e, em todo ano de 2023, R$ 17,18 trilhões.
O PIX, sistema de transferência de recursos em tempo real do BC, começou em dezembro de 2020 e caiu no gosto da população.
Em 2022, o PIX se tornou principal instrumento do mercado, com 29% das transações, superando o cartão de crédito.
Com o crescimento do PIX, instituições associadas à Federação Brasileira de Bancos encerraram em meados de janeiro a realização de transferências via DOC (Documento de Ordem de Crédito).
O BC explica que ​qualquer pessoa física ou jurídica que tenha uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga em uma instituição participante pode utilizar o PIX.
As contas bancárias (contas de depósitos à vista) são mantidas somente em instituições financeiras (bancos). Já as contas de pagamentos podem ser mantidas tanto por bancos como por instituições de pagamento.
Contas de pagamentos não podem ser utilizadas em operações de crédito (empréstimos, financiamentos, arrendamento mercantil), mas se o cliente possui uma conta de pagamento em uma IP que faz parte de grupos ou conglomerados em que existam instituições financeiras, você pode ter acesso às operações de crédito oferecidas pela instituição financeira do grupo. Nesse caso, o recurso proveniente da operação de crédito é depositado em sua conta de pagamento.
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