Romário enfrenta ação cível e queixa-crime no STF após xingar mulher

A coluna Fábia Oliveira descobriu que uma polêmica antiga envolvendo Romário voltou a atormentar o ex-jogador. O caso, que repercutiu na mídia, agora ocupa o centro de dois processos: um na esfera cível e o outro na penal. Em primeira mão, contamos os detalhes dessa história.

As ações surgiram após Romário enviar mensagens por sua página oficial no Instagram para Dayane da Rocha Valencio da Silva. O ex-futebolista e hoje senador chamou a autora de “escrota e ingrata”, além de “babaca”. A mensagem veio após a mulher cobrar maior participação do político em causas PCD.

Dayane investiu em uma ação de indenização por danos morais contra o senador. Nos autos, ela afirmou ser uma mãe atípica e ativista da causa PCD. Ela relembrou, nos documentos, que Romário já se envolveu em outro caso no qual xingou uma mulher e foi condenado pelo fato. A autora pediu R$ 56 mil pelos danos sofridos em sua honra.

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Criminosos invadem casa de Romário na Barra da Tijuca

Romário enfrenta processo criminal no STF e cível após xingar mulher
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Romário é recebido com festa após alta médica
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O senador Romário

Pedro França/ Ag. Senado

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Criminosos invadem casa de Romário na Barra da Tijuca

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Romário enfrenta processo criminal no STF e cível após xingar mulher

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Romário é recebido com festa após alta médica

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“Melhora progressiva”, revela boletim médico sobre Romário

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Boletim médico confirma previsão de alta de Romário

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Não bastasse um processo, o ex-craque dos campos também deve arcar com as consequências de seus atos na esfera penal. Desde um primeiro momento, Dayane apresentou uma queixa-crime contra Romário pelo crime de injúria. O caso, embora recente, já evoluiu no Judiciário.

O Ministério Público opinou pelo envio do caso ao Supremo Tribunal Federal. A coluna explica: Romário ocupa o cargo de Senador da República e o STF é competente para julga-lo. Segundo o MP, os fatos guardam relação com o papel político do réu, uma vez que as mensagens foram enviadas por seu perfil oficial.

A Justiça comum acatou o ponto levantado pelo MP. Agora, a queixa penal contra Romário segue para o Supremo, em Brasília. De outro lado, o processo cível conta com um importante marco prestes a acontecer: uma audiência de conciliação, que já tem data marcada.

A coluna Fábia Oliveira seguirá atenta aos dois casos.

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