Cuidadora de bebê queimada em creche de Campinas assina Termo Circunstanciado de Ocorrência


Já o processo disciplinar da Prefeitura segue em aberto; denúncia da família à Polícia Civil completa 5 meses nesta sexta (26). Initial plugin text
A Polícia Civil concluiu o inquérito do caso da bebê que sofreu queimaduras de 1º e 2º graus dentro de uma creche da rede municipal de Campinas (SP) – a denúncia completa 5 meses nesta sexta (26).
Após laudos apontarem “lesões de natureza leve”, a responsável pelos cuidados da criança na unidade de ensino assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) – instrumento utilizado quando o crime ou infração prevê pena inferior a dois anos prisão.
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“Na ocasião dos fatos, foram solicitados exames junto ao Instituto Médico Legal (IML), que apontaram lesões de natureza leve. A autoridade policial identificou a responsável pelos cuidados da criança na creche, que foi encaminhada a delegacia onde apresentou sua versão e foi submetida aos rigores de termo circunstanciado de ocorrência com posterior comparecimento ao Juizado Especial Criminal (Jecrim)”, disse, em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
A família procurou a delegacia na noite de 26 de agosto de 2023, após a bebê, então com um ano e nove meses, sofrer queimaduras na região posterior do pescoço em uma creche na região do Campo Grande.
À época, a família foi informada pela creche que as queimaduras não eram graves e que bolhas se formaram no corpo da criança devido a água quente do chuveiro – relembre no vídeo abaixo.
Polícia Civil investiga caso de queimadura de criança em creche de Campinas
Além da investigação criminal, a Prefeitura de Campinas instaurou processo disciplinar para apurar as responsabilidades sobre as queimaduras. O procedimento não foi concluído.
Ao g1, a administração informou que terminou a fase instrutória do processo disciplinar. “Foram colhidas provas, concluídas as audiências e oitivas. No momento, está sendo elaborado o relatório. A próxima fase será a de decisão e definição das medidas a serem tomadas.”
A mãe da menina disse que não recebeu qualquer retorno, seja da Polícia Civil quanto da prefeitura. Ela diz que a filha, que completou dois anos, vai carregar marcas do episódio para o resto da vida.
A região da nuca exibe as marcas da queimadura, e parte do cabelo foi perdido. “A médica disse que ali não vai nascer mais cabelo”, conta.
Menina ainda apresenta marcas de queimadura três meses após ocorrência em creche da rede municipal de Campinas (SP)
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