
Um vídeo recente divulgado nas redes sociais acendeu o alerta sobre o abandono de um importante equipamento da história da aviação brasileira. O comandante Rafael Santos, conhecido como “Tiozão”, denunciou a situação crítica de um simulador de voo do Boeing 737, que pertenceu à Transbrasil. Atualmente, ele está em estado de negligência no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, representando um risco de descarte de um pedaço valioso da história aeronáutica nacional.
Rafael Santos, ex-piloto da VARIG e atualmente atuando na Coreia do Sul, destacou a falta de valorização do patrimônio histórico da aviação. Para ele, o simulador poderia ser restaurado e utilizado como ferramenta educativa ou até mesmo integrado a um museu, evitando que sua relevância seja esquecida.
Por que esse simulador tem tanto valor histórico?
Preservar equipamentos como o simulador da Transbrasil não é apenas uma questão de nostalgia, mas sim de reconhecimento das conquistas da aviação brasileira. Esse tipo de tecnologia foi fundamental para o treinamento de pilotos e para o desenvolvimento da segurança aérea no país.
Além disso, a Transbrasil teve um papel crucial na modernização da aviação comercial, e manter esse simulador vivo significa manter sua memória. Em um momento em que a história da aviação nacional corre o risco de se perder, artefatos como esse são essenciais para contar a trajetória do setor.
Como esse simulador pode ser aproveitado?
Ao invés de ser descartado, o simulador de voo da Transbrasil poderia ganhar uma nova função. Ele poderia ser restaurado e usado em um ambiente acadêmico para auxiliar no treinamento de futuros pilotos ou até mesmo transformado em uma atração interativa em um museu de aviação.

Experiências imersivas como essa poderiam despertar o interesse de jovens pela aviação, ajudando a formar novas gerações de profissionais do setor. Seu valor educacional e histórico supera qualquer justificativa para o abandono.
O que pode ser feito para evitar o descarte?
O comandante Rafael Santos fez um apelo para que a sociedade e as instituições se unam em prol da preservação desse simulador. Uma campanha de conscientização pode ser essencial para alertar o público sobre sua importância, mobilizando pessoas e entidades interessadas em restaurá-lo.
Outra alternativa viável é a busca por parcerias com museus e centros especializados em aviação, garantindo que o simulador seja realocado para um local onde sua história, seja valorizada.
Como a comunidade pode ajudar a salvar essa relíquia?
A mobilização da comunidade é um dos fatores decisivos para o resgate do simulador. A divulgação nas redes sociais, a organização de eventos sobre preservação histórica e o engajamento de entusiastas da aviação podem aumentar a pressão para que o equipamento seja restaurado.
Além disso, a participação de historiadores, especialistas em aviação e investidores pode ser um passo fundamental para viabilizar a recuperação desse patrimônio. Quanto mais pessoas se envolverem, maior será a chance de evitar que um pedaço da história da aviação brasileira seja esquecido.
A preservação do simulador da Transbrasil não é apenas uma questão de memória, mas também de valorização da cultura aeronáutica nacional. Se resgatado e restaurado, ele poderá inspirar novas gerações e manter viva a história de um dos setores mais importantes do Brasil.
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