Mauro Cid deixou mala arrumada e contas pagas com medo de prisão

Com medo de ser novamente preso, Mauro Cid deixou uma mala com roupas e pertences pronta e as contas de casa pagas antes de prestar depoimento ao ministro do STF Alexandre de Moraes na tarde da quinta-feira (21/11).

A aliados, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro afirmou que o “clima estava tenso” e que via como alta a chance de voltar a ser preso, diante das notícias de que a Polícia Federal tinha visto omissões dele na delação premiada.

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Após Cid depor por 3h no STF, Moraes decide manter acordo de delação
Mesmo delator, Cid não deixou de ser indiciado por trama golpista

Após Cid depor por 3h no STF, Moraes decide manter acordo de delação
Mesmo delator, Cid não deixou de ser indiciado por trama golpista
Após Cid depor por 3h no STF, Moraes decide manter acordo de delação
Mesmo delator, Cid não deixou de ser indiciado por trama golpista
Após Mauro Cid depor por 3h no STF, Alexandre de Moraes decide manter acordo de delação
Mesmo delator, Cid não deixou de ser indiciado por trama golpista
Mauro Cid chegando ao STF para prestar depoimento
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Após Cid depor por 3h no STF, Moraes decide manter acordo de delação
Mesmo delator, Cid não deixou de ser indiciado por trama golpista

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Mauro Cid chegando ao STF para prestar depoimento

Reprodução/CNN

Cid chegou ao STF tenso. No local, encontrou um juiz auxiliar do gabinete de Moraes e um representante do Ministério Público Federal. O ministro do STF e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, participaram por videoconferência.

Tanto Moraes quanto Gonet fizeram perguntas ao ex-ajudante de ordens. Segundo pessoas que acompanharam o depoimento, a oitiva foi objetiva. O ministro do Supremo fez uma série de perguntas para confirmar fatos e tentar avançar em outras frentes.

Como noticiou a coluna, Moraes usou o depoimento de Mauro Cid na quinta-feira para tentar avançar nas investigações sobre a possível participação do ex-presidente Jair Bolsonaro nos atos golpistas do 8 de Janeiro de 2023.

Na oitiva, segundo apurou a coluna, o ministro do Supremo questionou o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro sobre qual teria sido a atuação do ex-presidente da República na invasão às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

Aliados do tenente-coronel do Exército dizem que teria sido a primeira vez que Moraes perguntou a Mauro Cid sobre a eventual participação de Bolsonaro nos atos golpistas realizados após a posse do presidente Lula.

Mauro Cid poupou Bolsonaro

Segundo fontes do Supremo, Cid teria poupado o ex-chefe nas respostas. O militar afirmou que não sabia de qualquer atuação de Bolsonaro no 8 de Janeiro, porque ambos já estavam nos Estados Unidos no dia das invasões golpistas.

Ainda de acordo com essas fontes, o ex-ajudante de ordens relatou que mora perto de onde funcionou o acampamento golpista em Brasília e que viu o número de manifestantes diminuir aos poucos após Bolsonaro deixar o Brasil.

No depoimento, Alexandre de Moraes também questionou o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro se ele conhecia alguns dos empresários apontados como prováveis financiadores do 8 de Janeiro. O tenente-coronel respondeu que não

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