Alckmin sobre meta de reduzir 67% das emissões: “Ousada, mas factível”

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) discursou, nesta terça-feira (12/11), na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), e depois conversou com jornalistas. O evento ocorre este ano em Baku, capital do Azerbaijão.

Na fala para a imprensa, o vice respondeu sobre a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês) e a descreveu como “importante e bastante ousada”.

“A meta para 2035 é uma redução de até 67% das emissões de gases de efeito estufa comparado a 2005. Falamos de uma meta daqui a 11 anos, é ousada mas precisa ser factível. Brasil tem maior floresta tropical do mundo”, afirmou.

Outro objetivo do governo federal é “é desmatamento zero e até repor a floresta com Fundo Clima e Fundo Amazônia”.

COP30

No discurso, Alckmin ressaltou os esforços do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para cooperar com a preservação do meio ambiente e combate às desigualdades. Ao fim, citou a realização da próxima COP no Brasil.

“O sucesso da COP29 é fundamental para o da COP30, que teremos orgulho de sediar em Belém. A omissão de agora custará muito para o depois”, afirmou.

O vice encerrou a fala com uma frase em inglês, já que se trata de um evento internacional. “Em nome do presidente Lula: I hope to see you next year in Brazil”, ou “espero vê-los ano que vem no Brasil”.

Inicialmente, o Brasil seria representado na COP por Lula, mas após o titular do Planalto sofrer um acidente doméstico ele ficou impedido de fazer longas viagens e está se recuperando para a cúpula do G20, no Rio de Janeiro, na próxima semana.

A COP29 começou nessa segunda-feira (11/11) e irá até o dia 22. As reuniões debatem questões de meio ambiente e conta com 195 países signatários do Acordo de Paris, já que são discutidos termos complementares e em como avançar o texto de 2015.

Nas últimas edições, um tema muito levantado é o do fim do uso de combustíveis fósseis, um dos maiores poluentes do planeta, e a troca para energias renováveis, uma bandeira do novo governo Lula.

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