Eleição nos EUA: Trump é reeleito presidente aos 78 anos e após condenações

O ex-presidente e candidato presidencial republicano Donald Trump participa de evento eleitoral com latinos em Las Vegas, Nevada, em 12 de outubro de 2024RONDA CHURCHILL

O bilionário republicano Donald Trump, de 78 anos, é o novo presidente eleito dos Estados Unidos, segundo projeção da emissora conservadora Fox News.

A rede diz que o magnata garantiu pelo menos 277 votos no colégio eleitoral, sete a mais que os 270 necessários, e será o primeiro governante a exercer dois mandatos presidenciais não consecutivos no país desde o democrata Grover Cleveland, no fim do século 19.

Além disso, será o presidente mais velho a tomar posse na Casa Branca e o primeiro com uma condenação criminal – Trump foi considerado culpado de falsificar registros financeiros para encobrir um suborno à ex-atriz pornô Stormy Daniels.

Outros veículos da imprensa americana ainda não cravam a vitória do republicano, mas a conquista da Pensilvânia tornou o cenário virtualmente irreversível.

Essa é a segunda vez que Trump derrota uma mulher democrata na corrida à Casa Branca: se em 2016 ele superou a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, agora a adversária foi a vice-presidente Kamala Harris, que acabou pagando o preço da impopularidade do mandatário Joe Biden e está atrás inclusive no voto popular, feito inédito para o magnata.

Até o momento, Trump tem 51,2% dos votos em âmbito nacional, contra 47,4% de Harris. “Essa é uma vitória magnífica que nos permitirá tornar a América grande de novo”, disse o presidente eleito em Palm Beach, na Flórida.

Acompanhado de sua esposa, Melania, e de todos os seus filhos, Trump acrescentou que esse é o “maior movimento” político da história. “Superamos obstáculos impensáveis, e agora está claro que realizamos o feito político mais incrível”, acrescentou o republicano, que chegou a ser dado como carta fora do baralho após a derrota para Biden em 2020 e a invasão do Capitólio em 2021.

Durante o discurso, Trump ainda agradeceu ao bilionário Elon Musk, dono do X, pelo apoio durante a campanha e prometeu “acabar com as guerras” na Ucrânia e no Oriente Médio. “Deus me poupou por um motivo, e agora completaremos a missão de manter as promessas”, afirmou.

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