Crianças internadas no Hospital Regional de Santarém têm contato com cães na Pet Terapia


A intervenção assistida por animais domésticos é uma tendência no mundo todo para o acompanhamento de pacientes em internação com excelentes resultados. Isabele Garcia, de 11 anos, que faz tratamento contra leucemia, beneficiada pela Pet Terapia
HRBA / Divulgação
A interação entre cães e pessoas pode ir além da amizade entre eles e ser usada em benefício da saúde, em tratamentos médicos, sendo uma forma descontraída de terapia. Assim, a Pet Terapia tem sido desenvolvida no Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, no oeste do Pará.
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Na última sexta-feira (1), Margô (buldogue), Lola (Spitz Alemão) e Margarida (Pinsher) foram as atrações da tarde especial na unidade. As crianças internadas na Clínica Pediátrica, que estão em tratamento contra o câncer ou outras patologias, puderam ter contato com os Pets, que animaram os pequenos pacientes e acompanhantes.
A intervenção assistida por animais domésticos é uma tendência no mundo todo para o acompanhamento de pacientes em internação com excelentes resultados. O projeto existe no HRBA desde 2016, em parceria com o curso de medicina veterinária da Universidade da Amazônia (Unama).
O objetivo é gerar saúde emocional física e social. Animais dóceis e que apresentam comportamento sociável junto aos pacientes, principalmente entre as crianças despertam sensações e momentos de afetividade.
Lola (Spitz Alemão), Margô (buldogue) e Margarida (Pinsher) participam da Pet Tepapia no HRBA
HRBA / Divulgação
“É muito bom para as crianças que estão internadas, quando vem algo diferente para quebrar a rotina do hospital. As crianças que fazem quimioterapia ficam muito fragilizadas e a visita dos animais é sempre muito importante”, ressalta Sandra Garcia,
Além de uma ferramenta de terapia para pacientes, a atividade consolida-se como uma experiência significativa para a formação dos futuros profissionais. É o que explica a professora universitária, Gisele Seade, que acompanha a ação.
“Os animais vem para trazer essa alegria, conforto e uma interação diferente. Para os acadêmicos é importante participarem para verem que médico veterinário também tem um trabalho social, que não é só a parte de cuidados veterinários, mas que também temos parte importante na saúde de humanos. Promover a alegria também faz parte da saúde”.
Voluntária do projeto e acadêmica do curso de veterinária, Eloiza Soares é tutora da cachorrinha Margô e faz questão de participar das visitas. “Fico muito feliz de participar. É um projeto que traz muitos benefícios para as crianças. Eles ficam muitos alegre com esse contato com os animais é muito importante e conseguimos ver no olhar de cada uma a alegria. É muito gratificante”, destaca Eloiza Barbosa, volutária do projeto.
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