Swing states: mapas mostram o vaivém entre democratas e republicanos nos estados-chave da eleição dos EUA


Sete estados que variam na preferência entre republicanos e democratas vão decidir o pleito em 2024. Candidato mais votado em uma localidade leva todos os delegados da área. Estados-chave ao longo das últimas eleições
Arte/g1
Na reta final da campanha eleitoral nos Estados Unidos, a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump concentram seus esforços nos sete estados-chave, também chamados de estados-pêndulo (do inglês, “swing states”), decisivos para vencer a acirrada disputa pela Presidência.
Ao contrário de boa parte dos estados americanos, em que tradicionalmente o mesmo partido vence a eleição, os estados-pêndulo são aqueles que, ao longo de diferentes pleitos, não demonstram uma preferência clara por republicanos ou democratas. Ou seja, a depender da campanha, das pesquisas e da eleição anterior, esses estados podem mudar de lado. Por isso, são tão cobiçados.
Além disso, uma vitória com ampla margem em um desses estados neste ano pode fazer com que ele deixe de ser pêndulo na eleição de 2028.
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No país, o voto é indireto. Com isso, o candidato mais votado pela população em cada estado leva todos os delegados da área — mesmo que a diferença seja de apenas um voto.
Para vencer a eleição nos Estados Unidos, o candidato precisa conquistar ao menos 270 dos 538 delegados do Colégio Eleitoral. Cada estado tem um número específico de delegados, que varia de acordo com a população e o total de representantes no Congresso.
Na eleição deste ano, segundo projeções de políticos e analistas, os sete estados-chave são:
Arizona: 11 delegados
Carolina do Norte: 16 delegados
Geórgia: 16 delegados
Michigan: 15 delegados
Nevada: 6 delegados
Pensilvânia: 19 delegados
Wisconsin: 10 delegados
Nos EUA, 244 milhões de pessoas estão habilitadas a votar em 5 de novembro. Como o que vale é o Colégio Eleitoral, nem sempre o candidato mais votado em todo o país pelo voto popular é o eleito, o que abre margem para que a definição se dê por uma parcela dos eleitores dos estados-chave.
Em 2016, por exemplo, Donald Trump recebeu 3 milhões de votos a menos que Hillary Clinton, mas venceu na soma de delegados. A disputa não costuma ser acirrada na maioria dos 50 estados dos EUA, restando pouca margem para a vitória do adversário em redutos de cada partido.
O conceito de estado-chave nos EUA existe desde o século 20. Porém, passou a ser mais utilizado a partir das eleições de 2000. Desde então, os candidatos têm concentrado esforços nesses estados decisivos.
Os estados-chave mudam de acordo com a eleição, dependendo das pesquisas e dos resultados do pleito anterior. Uma vitória com ampla vantagem em um dos sete estados decisivos neste ano poderá fazer com que essa localidade deixe de ser um dos pêndulos na eleição de 2028.
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