Filipe Luís enaltece Gabigol ‘decisivo’ em final: ‘Uma de suas melhores versões’

Filipe Luís enaltece Gabigol após primeiro jogo da finalFoto: Gilvan de Souza / Flamengo

O Flamengo viu o Gabigol ”das antigas” aparecer e decidir para a equipe neste domingo (3/11). Afinal, o centroavante marcou dois na vitória do Rubro-Negro por 3 a 1 em cima do Atlético-MG, no Maracanã, pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil. A atuação foi muito elogiada não só pela torcida, mas também pelo técnico Filipe Luís. Assim, após a partida, o treinador enalteceu a atuação do jogador e explicou a ”briga” que teve com o camisa 99 ainda no primeiro tempo.

“Você não consegue ensinar um jogador a ser decisivo. Você tem ou não tem. Existe um ditado de que o gol se compra, e concordo muito. O Gabriel tem gol, não à toa é um dos maiores artilheiros desse clube, um dos maiores em finais. hoje vimos uma das melhores versões dele no campo. Mérito dele. Trabalhou, acreditou, obedeceu e escutou em todos os treinamentos. Se dedicou, tratou, fez academia quando tinha que fazer, viu vídeo quando tinha que ver. Não existe sucesso sem trabalho. Trabalhou e hoje colheu os frutos. Acredito que ele ainda tem muito pela frente a oferecer, e não pode parar por aí”, disse Filipe Luís, que prosseguiu.

“Na minha primeira entrevista, falei que estou agora em um cargo em que ia tomar decisões que iam deixar alguns jogadores incomodados, bravos comigo. Foi isso com o Gabi agora. Uma correção tática no campo, os nervos à flor da pele, os dois querendo o máximo. E aí não tem conversinha, é grito. Era o que acontecia toda semana quando eu era jogador. Agora não vai ser diferente. Não é porque foi meu companheiro que vou tratá-lo diferente. Está resolvido, conversamos no intervalo. Fico feliz pela grande partida que ele fez”, completou.

Filipe Luís analisa partida

Além disso, o treinador também comentou sobre o jogo. Filipe Luís enalteceu a vantagem construída pelo Flamengo, mas lembrou que a equipe está enfrentando um finalista de Libertadores e que na partida de volta, o Rubro-Negro precisa entrar em campo como se estivesse 0 a 0.

“Foi um grande jogo. Muito difícil. Afinal, não é a toa que estamos enfrentando um finalista da Libertadores. Fiquei feliz com o que vi em campo. Para mim, o jogo de volta é como se estivesse 0 a 0. Falar da torcida já é chover no molhado. Eles são um a mais”, finalizou o treinador.

Veja outras respostas do treinador na coletiva

Arrascaeta

“Desde que cheguei, o Arrascaeta está jogando em pleno sacrifício. Suor e sangue pelo Flamengo, e admiro muito esse tipo de jogador que tolera a dor e vai pro sacrifício, coloca o Flamengo acima de tudo. Um jogador que precisa passar por uma cirurgia e tá aí, deixando o joelho dele em campo. Provavelmente vai pagar o preço em alguns anos, mas coloca o Flamengo acima de tudo. Para mim, é muito louvável”.

Questão física

“Acredito que esse elenco é extremamente qualificado, e que quanto mais o jogador joga, melhor ele fica. Mas acredito muito que nós, seres humanos, somos uma máquina de adaptação. E se você se adapta a jogar sempre, você joga sempre. Esse grupo vem evoluindo e aguentando bem o esforço, acabar o jogo exausto é normal. Os dois times com certeza estão fazendo recuperação, se preparando, banheira de gelo, tudo que está no alcance para jogar 90 (minutos). E 90, 90, 90. Se tiver 70 jogos, vão jogar. Não me importa, vai jogar quem está melhor. Penso no momento em tirar o melhor dos jogadores”.

Vai poupar no Brasileiro?

“Não temos grupo para poupar. Temos um Brasileirão pela frente, temos que vencer o Cruzeiro. Já vamos começar a estudar amanhã, os jogadores vão começar a descansar. Uns vão precisar de mais tempo, outros menos. Mas vamos tentar fazer um grande jogo contra o Cruzeiro porque é o que temos”.

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