Rei Charles corta mesada de príncipe Andrew e quer despejar o irmão

Filhos da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip, o rei Charles e o príncipe Andrew têm uma relação fraterna marcada por atritos. Segundo o autor especialista em família real britânica Robert Hardman, o atual monarca do Reino Unido tomou uma séria decisão que impacta consideravelmente a vida financeira do irmão mais novo, de 64 anos. A majestade deixou de dar uma mesada milionária para o duque de York.

Essas informações foram atualizadas em uma biografia sobre o rei Charles, escrita por Hardman, e o portal britânico Daily Mail revelou detalhes do veredito do soberano para Andrew. “Nas últimas semanas, ele instruiu seu Guardião da Bolsa Privada, o diretor financeiro da monarquia, a cortar a mesada anual pessoal de seu irmão mais novo”, publicou o tabloide. O valor correspondia a 1 milhão de libras, o equivalente a R$ 7,5 milhões na cotação atual.

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Sem anistia do irmão, o rei Charles III, o duque de York pode precisar mudar de endereço

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O rei Charles tem três irmãos, Andrew, Anne e Edward

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O príncipe Andrew perdeu a equipe de segurança custeada pelo irmão

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O nome do príncipe Andrew foi citado em um dos processos do caso Diddy. Ele já foi acusado de abuso sexual por Virginia Giuffre, uma das vítimas de Jeffrey Epstein

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Depois, o duque de York teve relações não consensuais com a menor de idade, na ilha particular do pedófilo em Little St. James, nas Ilhas Virgens Americanas

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Príncipe Andrew na coroação do irmão mais velho, o rei Charles

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Mike Tindall, Zara Tindall, Edoardo Mozzi e príncipe Andrew na Abadia de Wesminster, igreja em que ocorreu a coroação

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Príncipe Andrew

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Conforme uma fonte do portal, o príncipe Andrew “não é mais um fardo financeiro para o rei Charles”. Além de suspender o montante, o soberano parou de pagar pela equipe de segurança privada do duque de York. O custo da proteção particular atingia os “sete dígitos”. De acordo com Robert Hardman e o Daily Mail, a sentença do monarca foi um pedido da mãe, a falecida rainha Elizabeth II.

“Ao fazer isso, Harman também revela que pela primeira vez ele cumpriu uma determinação de sua falecida mãe de resolver o ‘problema Andrew’ de uma vez por todas”, frisou o tabloide.

O duque de York deixou a vida pública em 2019 por conta da repercussão da amizade com o bilionário Jeffrey Epstein, acusado de exploração de menores de idade. Em 2022, Andrew perdeu patrocínios reais e títulos militares após a advogada Virginia Giuffre acusá-lo de abuso sexual. À época, a vítima tinha 17 anos e foi forçada a fazer sexo com o príncipe por três vezes, conforme a denúncia. Eles fizeram um acordo extrajudicial.

Outra vontade do rei Charles é ver o irmão fora da Royal Lodge, propriedade pertencente à realeza e fixada em Windsor. O príncipe Andrew se nega a sair da mansão de 30 cômodos e ir para uma residência menor. A majestade britânica até sugeriu que o irmão se instalasse em Frogmore Cottage, local marcado pela ordem de despejo do monarca caçula, o príncipe Harry. A imprensa noticiou que o duque de York não aceitou o “rebaixamento”.

O rei Charles e o príncipe Andrew somam rixas, uma delas envolveu o plano do duque de York para tentar expulsar o irmão mais velho da linha de sucessão do trono britânico. O episódio ocorreu quando a princesa Diana morreu, em 1997. O propósito não se concretizou, já que a Coroa do Reino Unido é comandada, desde setembro de 2022, pelo primogênito da rainha Elizabeth II e não pelo terceiro filho dela.

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