Declaração de rebanho: governo do RN convoca produtores rurais para cadastro de animais e propriedades


Atualização semestral é obrigatória e requisito para que o estado mantenha o status de “Área Livre da Febre Aftosa sem Vacinação”, segundo o Idiarn. Atualização cadastral acontece duas vezes ao ano, nos meses de maio e novembro
Idiarn/Divulgação
O governo do Rio Grande do Norte anunciou a convocação de produtores rurais, de pequeno, médio e grande porte para declararem seus animais e propriedades durante o mês de novembro.
Segundo o governo, o processo de atualização cadastral tem objetivo de manter regularizado e sob controle todo o rebanho do estado, cumprindo exigências das autoridades sanitárias e monitoramento eficiente, “para garantir saúde à produção agropecuária e à população”.
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A declaração deve ser feita para todas as espécies (bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos, equídeos, aves, peixes, entre outros); e pode ser realizada em qualquer escritório do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn), Emater ou Secretarias de Agricultura dos municípios.
Segundo o governo, a atualização cadastral acontece duas vezes ao ano, nos meses de maio e novembro e geralmente era realizada junto com a vacinação contra a Febre Aftosa.
Após a última campanha de vacinação, em abril, o estado alcançou um novo status sanitário, em que foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária como “Livre da Aftosa sem Vacinação”.
Entretanto, a atualização cadastral continua sendo exigida é um dos requisitos para se garantir a manutenção do status, segundo o Idiarn.
“Nosso pleito pelo fim da vacinação trouxe muitos benefícios para o produtor, em termos de economia com vacinas e mão de obra para sua aplicação, por exemplo. Para manter as coisas assim, precisamos seguir todas as exigências do Governo Federal e da Organização Mundial de Saúde Animal, que avaliará em breve o Brasil para nos reconhecer como País Livre da Febre Aftosa, e assim, abrir caminhos para novas relações comerciais e exportação de produtos de origem animal”, explica Renato Dias, Diretor de Inspeção e Sanidade Animal do Idiarn.
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