Segredo de relação duradoura está em ‘cuckold’, revela cantora Michelle Visage; saiba o que é

A cantora e apresentadora norte-americana Michelle Visage revelou ao podcast “Origins With Cush Jumbo” ser adepta do ‘cuckold’. Para ela, a prática é o segredo para seu casamento com David Case ter chegado aos 27 anos.

Casal praticando cuckold

Fetiche é um dos mais pesquisados pelos brasileiros – Foto: Reprodução/ND

Cuckold, ou cuckolding, é um fetiche ligado ao BDSM (Bondage, Disciplina, Sadismo, Masoquismo) que consiste em sentir prazer ao ver seu parceiro ou parceira realizando alguma atividade sexual com outra pessoa.

Segundo o Lubs, o termo está entre os cinco fetiches mais buscados no Google pelos brasileiros. Ele pode ser desde uma simples insinuação entre o casal durante conversas ou troca de mensagens, até a prática sexual em si.

A sexóloga e psicanalista Fernanda Cassim explica que o termo “cuckold” se refere ao homem que vai observar a parceira com outra pessoa. Já “cuckquean” é o termo dado para a mulher que vai observar o parceiro na relação.

“Uma nomenclatura que prevê um casal heterossexual, mas a prática não é exclusivamente heteronormativa”, apontou.

Michelle Visage e David Case são casados há 27 anos – Foto: Reprodução/Redes sociais/ND

Origem do cuckold

O termo se popularizou em meados de 2018 e faz alusão ao pássaro cuco. Quando a fêmea dessa espécie está pronta para botar ovos, ela sai do no ninho a procura de outros pássaros aos arredores.

Se encontra um ninho vazio, ela coloca os seus ovos no lugar para outra mãe cuidar. Veja todos os termos envolvidos na prática:

  • Bull: quem vai se relacionar com alguém de fora do casal;
  • Stag: é a pessoa do casal que escolhe com quem vai ser a relação;
  • Hotwife ou hothusband: pessoa com quem o cuckold ou cuckquean tem um relacionamento.

Para quem sente vontade em experimentar o fetiche, a sexóloga aconselha criar um espaço de diálogo seguro com o parceiro.

“Não adianta levar fetiches mais ‘picantes’ para a relação se o casal não conversa sobre o básico quando o assunto é sexo”, apontou.

Fernanda também sugere usar o fetiche como uma forma de diversão e não como “saída” para uma relação monótona, já que para funcionar, é preciso que o casal esteja em um bom momento.

“Escolher um terceiro envolvido que o casal não conhece ou que não vai voltar a ter contato após a prática também pode ser interessante para não causar inseguranças”, completou.

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