Gleisi lamenta tragédia no RS e defende banir clubes de tiro e CACs

A presidente nacional do PT e deputada federal pelo Paraná Gleisi Hoffmann foi às redes sociais nesta quinta-feira (24/10) para lamentar o ataque a tiros em Novo Hamburgo (RS), que deixou quatro mortos – incluindo o próprio atirador – e outras nove pessoas feridas.

Ela relacionou o caso à política armamentista do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na visão dela, as medidas adotadas por Bolsonaro resultaram no aumento de atiradores no país e no consequente aumento de tragédias.

Gleisi defendeu ainda um projeto de lei apresentado por ela na Câmara, que visa banir clubes de tiro e registros de CACs, a menos que sejam voltados para atletas olímpicos. “Não faz sentido manter clubes de tiro que fomentam a violência e permitir o colecionamento de armas que podem virar fonte de abastecimento para o crime”, escreveu.

Atirador morto

Edson Crippa tinha histórico de esquizofrenia, segundo o delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Ele era motorista de caminhão, colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC), sem antecedentes criminais, e tinha licença Sigma do Exército, com quatro armas registradas em seu nome, segundo o Sistema de Consultas Integradas.

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Buracos de bala em casa onde atirador fez família refém, em Novo Hamburgo (RS)
Casa onde atirador fez família refém, em Novo Hamburgo (RS)
Casa onde atirador fez família refém, em Novo Hamburgo (RS)
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Edson Fernando Crippa, atirador de Novo Hamburgo (RS)

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Reprodução/ redes sociais

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Buracos de bala em casa onde atirador fez família refém, em Novo Hamburgo (RS)

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Casa onde atirador fez família refém, em Novo Hamburgo (RS)

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Casa onde atirador fez família refém, em Novo Hamburgo (RS)

Reprodução/ Redes sociais

Os policiais tentaram negociar a rendição do suspeito. O atirador teria derrubado a tiros dois drones usados na ação e respondia às negociações da polícia com disparos. As casas vizinhas à ocorrência foram esvaziadas como medida de segurança.

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