Dois jovens são denunciados pelo MP por começar rebelião e ameaçar agentes de morte no Centro Socioeducativo de Roraima

Dupla foi denunciado por danificar bem público, apologia a fato criminoso, ameaça e corrupção de menores. Eles são suspeitos de iniciar uma rebelião na unidade, localizada na zona Rural de Boa Vista, no dia 18 de outubro. Centro Socioeducativo (CSE) de Roraima fica na zona Rural de Boa Vista
Ale-RR/Divulgação/Arquivo
O Ministério Público de Roraima (MPRR) denunciou dois jovens, ambos de 18 anos, por destruir a estrutura do Centro Socioeducativo Homero de Souza Cruz (CSE), em Boa Vista, e ameaçar de morte os agentes da unidade. A denuncia foi feita nessa terça-feira (22) pela Promotoria de Justiça Especializada em Crimes Praticados Contra Criança e Adolescente.
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De acordo com a denúncia, os jovens iniciaram uma rebelião e incentivaram outros internos a aderirem ao movimento, com o apoio de mais três adolescentes. A rebelião ocorreu por volta das 13h do último sábado (18).
Segundo as investigações, os dois fizeram um artefato conhecido popularmente como “tereza”, espécie de corda feita com lençol, com um sabonete amarrado na ponta e danificaram a fiação das câmeras de segurança da instituição. Eles também destruíram colchões, cadeados e espalharam fezes.
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Com artefatos perfurantes artesanais, os dois ainda ameaçaram de morte os agentes socioeducativos da unidade. Conforme a denúncia, a dupla também enalteceu uma organização criminosa durante a ação.
A confusão foi controlada apenas com a chegada do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar de Roraima (Bope), que encaminhou os envolvidos para a delegacia. Após a ação, eles foram levados para a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), na zona Rural de Boa Vista.
Um deles cumpria medida socioeducativa por lesão corporal no âmbito doméstico e o outro por ato infracional referente ao crime de roubo.
Eles foram denunciados pelo MP por danificar bem público, apologia a fato criminoso, ameaça, e corrupção de menores. Caso sejam condenados, as penas de cada um dos envolvidos pode chegar a oito anos de prisão.
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