Haddad cita empregos ao defender apoio ao setor automotivo nacional

A reunião de Lula com representantes de montadoras do setor automotivo na semana passada não serviu apenas para se definir a volta do Salão do Automóvel em novembro de 2025. Nela, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o do Trabalho, Luiz Marinho, reforçaram a Lula a importância de fortalecimento da indústria nacional. Há uma disputa no governo sobre o tema, com Rui Costa, que defende apoio principalmente às montadoras chinesas.

A fala dos ministros, afinada com a dos empresários presentes, é que a entrada dos players chineses no mercado não dá medo, desde que elas invistam de fato na construção de unidades fabris no país, a exemplo dos investimentos de R$ 130 bilhões já anunciados no setor pelas montadoras já instaladas.

Um movimento errático que privilegie apenas a importação maciça de veículos chineses, argumentaram os dois, pode prejudicar a atração de capital estrangeiro e a geração de empregos nacionais.

O discurso é caro a Lula, dada a força da indústria automotiva no ABC paulista, berço político do PT e de Lula, onde o partido sofreu uma grande derrota nas eleições municipais.

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