Mostra com peças inéditas do Castelo Rá-Tim-Bum comemora 30 anos da série

A famosa série dos anos 1990 Castelo Rá-Tim-Bum completa três décadas neste ano e comemora com uma mostra especial e inédita no Solar Fábio Prado, na Faria Lima, em São Paulo. Além de itens originais e reproduções de cenários, a mostra também tem um espaço dedicado à história de roteiristas, cinegrafistas, músicos e figurinistas.

A exposição, que levou cerca de oito meses para concepção e montagem, tem 18 ambientes distribuídos em mais de 600 m². Essa é a terceira mostra sobre a série exibida originalmente pela TV Cultura em 1994 — a primeira foi em 2014 no Museu da Imagem e do Som (MIS) e a segunda em 2017 no Memorial da América Latina — e traz figurinos e mais 200 fotos originais de bastidores nunca vistos pelo público, como o da Et-Cétera, irmã de Etevaldo.

Um traje de gala de Nino usado uma única vez também está entre os itens inéditos, assim como o figurino recuperado do Dr. Victor. Os itens estavam guardados no Cedoc (Centro de Documentação) da TV Cultura.

Logo na entrada, os visitantes são recebidos em um cenário que imita a fachada do castelo, com boas-vindas do famoso porteiro mecânico. Originalmente, a fachada teria também as torres do castelo, mas um incêndio que atingiu o local no último dia 5 de outubro destruiu a estrutura que estava sendo montada, que precisou ser adaptada em poucos dias.

A maquete original da vinheta do Castelo Rá-Tim-Bum, inspirada nas obras de Antoni Gaudí, recebe os visitantes no primeiro ambiente, que é seguido por uma biblioteca e por um hall com o figurino original e fotos do Dr. Victor, uma homenagem ao ator Sérgio Mamberti, falecido em 2021. Os espaços ainda contam com QR Codes para acessar audioguias com a voz da atriz Ângela Dip, que interpretou Penélope.

Entre os pontos altos estão a reprodução da árvore da cobra Celeste, com direito a interação com o boneco, que rende muitas fotos entre os visitantes; um cenário com a banheira do Ratinho, incluindo a escultura original de massinha do personagem; assim como a sala embalada pela música “Lavar as Mãos”, de Arnaldo Antunes, um dos quadros educativos mais lembrados da série.

Ao longo do circuito, alguns objetos podem ser pontualmente tocados e cenários mais famosos foram pensados para fotos.

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